Como saber que estou tendo um infarto?

Você sabia que existem sintomas de alerta que ajudam você a perceber que está tendo um infarto e ser socorrido mais rápido?

O infarto acontece por conta de um bloqueio do sangue quando ele está a caminho do coração, o que pode causar danos ao músculo cardíaco. É muito importante que você entenda os sintomas do infarto para que possa ser socorrido ou chamar o socorro.

Além disso, nesse texto, vamos mostrar várias maneiras de prevenir que você sofra um infarto e cuide melhor da sua saúde e do seu coração.

Continue lendo o texto para saber melhor sobre o assunto.

O que é o infarto?

O infarto, ou ataque cardíaco, acontece quando o fluxo do sangue que está indo para o coração é bloqueado. Esse bloqueio acontece com mais frequência por acúmulos de gordura, colesterol ou outras substâncias que acabam formando placas nas artérias responsáveis por levar o sangue até o coração, chamadas de artérias coronárias.

Existe a possibilidade dessa placa se romper e formar um coágulo, dificultando ainda mais o fluxo sanguíneo.

O tratamento para o infarto melhorou muito ao longo os anos, mas ainda é algo grave que deve ser prevenido e que, quando ocorre, o paciente precisa ser socorrido com rapidez.

Alguns infartos podem acontecer repentinamente, mas é comum que muitas pessoas apresentem sinais de alerta e alguns sintomas com dias e até semanas antes de realmente terem o infarto.

Os sintomas e a gravidade podem variar de acordo com cada organismo e hábitos de cada pessoa, também há casos em que as pessoas não apresentam sintomas.

De acordo com um estudo da American Heart Association, 20% dos infartos são silenciosos e descobertos somente depois, quando o paciente realiza exames de rotina.

Sintomas de infarto

Como dito antes, o infarto pode gerar alguns avisos dias e até semanas antes ou pode aparecer de forma repentina.

Assim como, em uma música, você precisa da melodia junto com a letra para conseguir identificá-la, no infarto saber os sintomas e conhecer o seu corpo pode te ajudar a percebê-lo e a tomar providencias o mais rápido que conseguir.

Alguns sinais de alerta podem ser:

  • Pressão, aperto ou dor no peito e nos braços que podem se espalhar pelo pescoço, mandíbula e costas;
  • Náuseas e vômitos;
  • Indigestão;
  • Azia;
  • Dor abdominal;
  • Falta de ar;
  • Suor frio;
  • Fadiga;
  • Tontura;
  • Formigamento no braço esquerdo e pescoço;

Alguns sinais podem variar de homem para mulher, fique atento:

Infarto em homens

A dor do infarto nos homens é, geralmente, percebida como uma pressão no peito, podendo ser acompanhada de suor sem estar sentindo calor, o famoso suor frio. Além disso, os homens também podem sentir dor nos braços, dor na boca do estômago e até na mandíbula. Tonturas e desmaios durante a dor também podem acontecer.

Infarto em mulheres

Nas mulheres, os sinais de infarto acabam variando mais. Elas também sentem dores, mas as descrevem como um tipo de queimação ou sensação de pontadas na região do peito.

Como agir se sentir esses sintomas?

Se você sentir esses sintomas ou presenciar alguém sentindo, é importante agir imediatamente. Algumas pessoas esperam muito tempo porque não reconhecem os sinais e sintomas importantes, por isso, fique sempre atento e ligue para ajuda médica de emergência.

ATENÇÃO: não dirija sozinho, apenas se não houver outras opções, você pode acabar colocando pessoas e a si próprio em risco.

Fatores de risco para o infarto

Os fatores de risco para o infarto podem variar muito de pessoa para pessoa, mas no geral eles estão relacionados a:

  • Idade: homens com 45 anos ou mais e mulheres com 55 anos ou mais;
  • Tabaco;
  • Pressão alta;
  • Níveis elevados de colesterol ou triglicérides;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Síndrome metabólica;
  • Histórico familiar;
  • Sedentarismo;
  • Estresse constante.

Como prevenir o infarto?

Prevenir o infarto é a parte fundamental para não ter complicações futuras, por isso, temos algumas informações para melhorar seu estilo de vida e ajudar você a cuidar melhor do seu coração, prevenindo não só o infarto, mas também outras doenças no músculo cardíaco.

Manter consultas regulares ao cardiologista, ter um peso saudável para seu corpo, fazer atividade física com frequência e manter uma alimentação balanceada são atitudes que ajudam a preservar toda a sua saúde e prevenir diversas doenças.

Se você já toma algum medicamento para reduzir o risco de infarto e ajudar a melhorar o funcionamento do coração e, só por isso, acredita que está livre de fazer atividades físicas e manter uma alimentação saudável, está enganado. O medicamento controla o problema, mas sozinho tem sua eficácia reduzida.

Além disso, outras formas de prevenir o infarto é não fumar, controlar o estresse, controlar doenças crônicas como pressão alta, diabetes e o colesterol.

Essas são mudanças de hábitos simples que podem ajudar você a evitar que a saúde do coração fique prejudicada e gere problemas futuros. Nesse mês, no dia 29/09, é o Dia Mundial do Coração e, por isso, esse mês é representado com a cor vermelha.

Aqui no FazBem queremos ajudar você a melhorar a saúde do seu coração e entender a importância que esse músculo tem para a sua saúde e o funcionamento de todo o seu organismo.

Pensando nisso, estamos aproveitando o Setembro Vermelho e realizando uma campanha para ajudar você com todo esse processo de cuidado com esse órgão tão importante.

Saiba mais sobre essa campanha em nosso site!

CTA: Conheça a campanha!

 

Referências:
BR-13435. Material destinado a pacientes. Out/2021

Como dormir bem com refluxo gastresofágico

Se você tem refluxo, sabe como encontrar uma posição na hora de dormir pode ser difícil. Sono e refluxo nunca foi uma relação muito simples, mas isso não quer dizer que quem convive com essa doença não possa ter noites tranquilas.

Se você tem refluxo e está passando por dificuldades na hora de dormir, preparamos esse conteúdo para ajudá-lo. Leia até o final para descobrir como dormir bem com o refluxo.

O refluxo

O refluxo é uma doença crônica que afeta muitas pessoas. Ele pode acontecer a partir do momento que o conteúdo ingerido, que já está no estômago, retorna ao esôfago e gera sintomas desagradáveis. 1

Suas causas podem ser diversas, desde o relaxamento do músculo esfíncter, que separa o esôfago do estômago, até hernia de hiato. 1, 2

Os fatores de risco também podem aumentar as chances de desenvolvê-lo, como a obesidade, cigarro, álcool, refeições volumosas, aumento da pressão intra-abdominal e outros. 2, 3

Para saber mais sobre a doença do refluxo, leia Doença do refluxo gastroesofágico: a importância do controle para evitar crises

O refluxo tem tratamento e pode ser evitado com algumas atitudes simples, como:4

  • Comer em menores quantidades a cada 2 ou 3 horas;
  • Aumentar o consumo de frutas e legumes;
  • Evitar beber líquidos durante as refeições;
  • Fazer as refeições devagar e mastigar bem os alimentos;
  • Beber chá de camomila, pois ele acalma o intestino e o estômago;
  • Perder peso ou impedir ganho adicional;
  • Evitar roupas apertadas.

Sono e refluxo

É comum algumas pessoas se queixarem de que o refluxo piora e atrapalha o sono quando vão se deitar. Existem várias explicações para isso, por exemplo, quando você se deita, a gravidade já não está mais ajudando a manter o líquido estomacal para baixo, o que pode aumentar as crises de refluxo.3

Outro exemplo é a saliva, que ajuda a neutralizar o ácido no estômago, mas nos estágios mais profundos de sono, a produção de saliva diminui.3

O aumento de sintomas do refluxo após se deitar, pode acabar gerando, além da perda de sono, azia, dores no peito e tosse.3

O refluxo também pode estar relacionado com a apneia do sono, causada por um bloqueio nas vias aéreas que pausa a respiração durante o sono. É provável que o refluxo também acabe afetando as vias aéreas e piore a apneia do sono.3

Algumas atitudes simples podem ajudar a melhorar a sua noite de sono, mas para isso é importante que você adote mudanças no seu estilo de vida também.3

Para reduzir os gatilhos do refluxo, antes de tudo, é importante que você procure um médico e converse com ele sobre suas noites de sono ruins. Converse com ele sobre as dicas para dormir melhor que vamos dar agora e veja se ele concorda e pode acrescentar outros pontos importantes também.3

Algumas dicas para dormir melhor são:3

  • evitar comer muito tarde: não durante as 3h antes de ir dormir, dessa forma, o estômago consegue fazer a digestão melhor até a hora que você for se deitar.3
  • estudos mostram que dormir do lado esquerdo é a melhor posição para pessoas com refluxo, isso porque, dormir desse lado reduz a exposição do esôfago ao ácido gástrico, diminuindo as chances de refluxo.3
  • Dormir de costas pode causar mais crises de refluxo que o normal.3
  • Levante a cabeceira da cama: manter a cabeceira da cama mais elevada, ajuda a evitar o refluxo. Mas estamos falando da cama mesmo, ok? Não apenas do seu travesseiro. Elevar a cabeceira da cama em pelo menos 15 centímetros ajuda a reduzir o refluxo durante a noite. Uma dica é, se você tiver condições, compre uma cama com cabeceira ajustável.3

Lembre-se: é importante que você sempre trabalhe com o seu médico para tomar decisões que façam a diferença no seu tratamento. Ele é a pessoa mais apropriada para ajudar você nesse aspecto. Nós damos dicas que você pode levar para discutir com ele e entender se vão ser mais benéficas para o seu tratamento ou não.

Aqui, no FazBem, tentamos da melhor forma, informar você sobre a sua patologia e ajudá-lo a manter um estilo de vida saudável para melhorar os resultados do seu tratamento.

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Referências:
 BR-13440. Material destinado a paciente. Dez/2021

Obesidade e sobrepeso entre os idosos crescem de 2006 a 2019

Os índices de obesidade e sobrepeso entre os idosos brasileiros seguiram crescendo de 2006 a 2019, de acordo com estudo conduzido por Laura Cordeiro Rodrigues, no mestrado em Nutrição e Saúde, da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A pesquisa utilizou dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), coletados pelo Ministério da Saúde, e analisou informações de mais de 200 mil indivíduos com 60 anos ou mais, das 26 capitais e do Distrito Federal.

Conforme o estudo, a prevalência de sobrepeso aumentou de 53% para 61,4%, e a prevalência de obesidade, de 16,1% para 23% no público idoso. Com base nos dados de peso e altura, o estudo calculou o Índice de Massa Corporal (IMC).

Foram considerados sobrepeso o Índice de Massa Corporal (IMC) ≥ 25kg/m2 e de obesidade IMC ≥ 30kg/m2 foram estimados por ano para a população total e de acordo com sexo, idade, escolaridade e região.

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Aumento de taxas

A pesquisadora Laura Rodrigues afirmou à assessoria de imprensa da UFMG que, em todos os grupos socioeconômicos analisados, houve aumento nas taxas tanto de sobrepeso quanto de obesidade.

As maiores taxas foram observadas em homens (3,52% por ano), indivíduos com idade de 70 a 79 anos (2,71% por ano), com nove a 11 anos de escolaridade (2,92% por ano) e em residentes das regiões menos desenvolvidas do país (2,58% por ano).

Segundo informações da UFMG, a pesquisa recebeu recursos do Ministério da Saúde e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 

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FONTE: Agência Brasil

Infertilidade masculina é tabu e precisa ser investigada, diz médico

No mundo, estima-se que entre 10% e 15% dos casais em idade reprodutiva enfrentem alguma dificuldade para engravidar, o que é definido quando uma gravidez não ocorre após um ano de tentativas. Esse tempo diminui em seis meses para casais quando a mulher tem mais de 35 anos. Em um terço destes casos, a infertilidade é causada por fatores exclusivamente relacionados ao homem.

Apesar disso, a infertilidade masculina ainda é tabu, disse o médico Guilherme Wood, especialista em reprodução assistida na Huntington Medicina Reprodutiva, em entrevista à Agência Brasil. “Quando se compara os exames que a mulher tem que fazer com os do homem para começar a investigação de infertilidade, o exame do homem é bem mais simples, que é basicamente o espermograma. Mesmo assim, não é raro o casal chegar na clínica de reprodução depois de focar muito tempo na saúde da mulher, na investigação e nos exames mais difíceis e, muitas vezes, mais caros e mais chatos de serem feitos e até mesmo dolorosos. A mulher chega ao consultório já tendo feito toda a investigação e o homem demora a fazer isso porque achava que não tinha nenhum problema”, explicou.

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Entre as principais causas da infertilidade masculina estão a varicocele e o uso de anabolizantes, mas ela pode ocorrer também pelo hábito de deixar o notebook no colo ou por exageros nas bebidas alcoólicas. “Entre as causas mais graves estão as genéticas, que podem causar a azoospermia, quando não tem nenhum espermatozoide no fluido ejaculado; e o uso de alguns medicamentos, principalmente anabolizantes, que traz diminuição ou até pode zerar a produção de espermatozoides. Há também as doenças hormonais e a varicocele, que é uma das principais causas e que é basicamente as varizes nos testículos”, disse.

Até mesmo a utilização de plásticos pode trazer implicações na produção do espermatozoide. “O que a gente recomenda sempre é evitar o consumo de alimentos em plásticos quentes porque pode liberar alguma substância que tenha um efeito prejudicial principalmente no balanço hormonal, que pode prejudicar a produção de espermatozoide”.

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Um dos exames que pode ajudar no diagnóstico da infertilidade é o espermograma. “O espermograma é reflexo da saúde do homem. Tudo o que você faz que não seja saudável, vai piorar a produção de espermatozoide. Pacientes obesos, tabagistas, sedentários, tudo isso pode prejudicar a saúde do homem e consequentemente diminuir a produção de espermatozoide”, explicou Wood.

O espermograma é um exame simples e o mais comum de ser feito nesta situação. “É um exame que é feito com coleta de sêmen por masturbação. É feito nas clínicas ou laboratórios. Ele vai te dar a quantidade e qualidade do sêmen. É um exame base, o primeiro a ser feito e que pode te guiar ou aprofundar a investigação [sobre a fertilidade]”, explicou Wood. “Espermograma é um exame simples. Pode ser um pouco constrangedor porque o homem vai ter que ejacular no laboratório, mas é um exame rápido. E é muito importante para a investigação”.

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Depois de identificada a causa e o grau da infertilidade, o médico pode então avaliar as possibilidades de tratamento para o homem. Mas se este tratamento não for efetivo, os métodos de reprodução assistida, tais como inseminação artificial e fertilização in vitro, poderão ser aplicados.

“Se há uma causa genética, geralmente ela não é reversível. Mas mesmo nas causas genéticas, você pode fazer um tratamento de reprodução assistida. Mas nas outras causas, como as hormonais e o uso de anabolizantes, você pode reverter esse uso e voltar a estimular a produção de espermatozoide. E, no caso da varicocele, você pode operar e aguardar a melhora espontânea no espermograma também”, falou.

O ideal, segundo o médico, é que as causas relacionadas à infertilidade sejam diagnosticadas o quanto antes. “O diagnóstico precoce ajuda muito. Não demorar para procurar um especialista faz muita diferença [nesses casos]”, observou.

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FONTE: Agência Brasil

Em SP, campanha pede para cortar elástico de máscara antes do descarte

Uma campanha da prefeitura de São Paulo, com divulgação em estações de metrô, pede que a população corte o elástico das máscaras antes de jogá-las no lixo. A ideia é evitar que animais, especialmente as aves, fiquem enroscados ou que, ao ingerir o item descartado, os bichos sejam asfixiados. A iniciativa teve início no Reino Unido e é apoiada na capital paulista pelas concessionárias do Metrô Via Quatro e Via Mobilidade.

Foram colocados cartazes nas estações para a conscientização dos usuários das linhas amarela e lilás do Metrô. Segundo a organização britânica RSPCA (sigla em inglês para Sociedade Real para a Prevenção de Crueldade com os Animais), que encabeça a ação, em um mês, foram atendidas 900 chamadas sobre animais presos nos elásticos das máscaras, especialmente aves que enroscam bicos e patas.

Em nota, a prefeitura destacou que, por causa da pandemia de covid-19, quase 7 bilhões de máscaras descartáveis são utilizadas diariamente no mundo. Pela impossibilidade de reciclar o material, diante do risco de contaminação, a maioria delas é despejada em aterros sanitários. A organização aponta que o risco é maior para animais selvagens e aves.

A organização britânica orienta ainda outras ações que podem prevenir acidentes com animais em decorrência do descarte de lixo: cortar as alças de sacolas plásticas, cortar o suporte para latas de plásticos, cortar balões antes de colocá-los no lixo, cortar luvas descartáveis, limpar e esvaziar recipientes após o uso ou cortá-los ao meio.

Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

FONTE: Agência Brasil

Inca retoma Terapia Assistida por Animais com a cadela Hope

Pacientes e funcionários da Seção de Pediatria do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) comemoraram a volta ao trabalho de uma de suas terapeutas. Hope, a cadelinha que ajuda a promover a Terapia Assistida por Animais no instituto, retomou as atividades este mês, após quase dois anos afastada, devido aos cuidados com a segurança hospitalar durante a pandemia de covid-19. Hope fará atendimento semanal às crianças e adolescentes que estão em tratamento oncológico, depois da autorização da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Inca.

Joana Katelin Silva de Souza, mãe do pequeno Levi Emanuel, contou que ele conheceu a cadelinha em 2019, quando se internou no Inca pela primeira vez, com um ano e três meses de idade, para se tratar de uma má formação linfática. “Ele ficou apaixonado pela Hope e eu acredito que seja assim com todas as crianças. Ela traz um benefício maravilhoso para as crianças em tratamento; eu acredito nisso. Traz alegria para o hospital. Ela é maravilhosa, é linda. Encanta todo mundo, não só os pacientes, como os pais também. A vinda dela, o retorno, vai ajudar as crianças que estão aqui, que permanecem e precisam de todo esse carinho, de todo esse suporte”, afirmou Joana.

A Terapia Assistida por Animais foi implementada na Seção de Pediatria do instituto em abril de 2019 e, desde então, vem sendo importante auxílio no desenvolvimento emocional dos pacientes e na promoção do bem-estar. Hope é da raça Golden Retrivier e tem três anos.

Ações essenciais

A médica oncopediatra Bianca Santana, tutora e responsável pelo trabalho do animal no Inca, informou que,  durante o período em que ficou longe das atividades, a cadela continuou cumprindo ações essenciais para manter a rotina saudável, entre as quais passeios e aulas de adestramento diários e sessões de fisioterapia na hidroesteira, uma vez por semana.

“Além de muito dócil, Hope recebe adestramento específico para o trabalho desde os primeiros meses de vida. Tanto empenho e cuidado na criação é recompensado quando observamos que a presença dela ajuda a aliviar o estresse e traz mais leveza para o ambiente do hospital”, disse Bianca.

As visitas de Hope seguem rigorosas normas de higiene, como vacinação e vermifugação em dia, consultas periódicas ao veterinário. Além disso, antes de ir ao hospital, a cadelinha toma banho, faz limpeza das patas e escova os dentes. O adestrador André Donza, que acompanha o animal, também cumpre regras sanitárias como apresentar comprovante da vacina contra a covid-19, usar máscara N95 e, o mais importante, evitar o contato físico com os pacientes e os funcionários.

A chefe da Seção de Pediatria, Sima Ferman, afirmou que o projeto de pet terapia é um trabalho bem elaborado e com todos os cuidados necessários. “A visita da Hope é uma experiência enriquecedora e importante dentro da estratégia de atendimento integral aos pacientes”, afirmou.

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

FONTE: Agência Brasil

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Estudo revela desigualdades no acesso a tratamento do câncer de mama

Estudo realizado pela Fundação do Câncer revela desigualdades encontradas pelas mulheres no acesso ao tratamento do câncer de mama, tanto em hospitais públicos quanto privados. Com base em dados dos Registros Hospitalares de Câncer do Brasil (RHC) disponibilizados pelo Ministério da Saúde e consolidados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o levantamento abrange um período de 13 anos, compreendidos entre 2006 e 2018. Suas conclusões foram divulgadas hoje (15), no Rio de Janeiro.

Os registros mostram que a origem do encaminhamento da mulher ao hospital para o tratamento do câncer de mama é classificada como SUS (Sistema Único de Saúde) e não SUS. Em geral, os registros têm defasagem de cerca de dois anos do ano-calendário, disse a bióloga epidemiologista da Fundação do Câncer Rejane Reis, uma das responsáveis pelo estudo.

Segundo o epidemiologista Alfredo Scaff, consultor médico da Fundação do Câncer, foram analisadas as variáveis relativas ao estadiamento do câncer de mama ao diagnóstico, o tempo decorrido entre o diagnóstico e o tratamento e a escolaridade das pacientes. “Dessa forma, evidenciamos que o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento está longe do ideal para os dois grupos estudados. Ainda assim, as pacientes que vieram pelo SUS levaram mais tempo do que as pacientes encaminhadas pelo setor privado”. Cerca de 34% das pacientes de origem SUS iniciaram o tratamento antes dos 60 dias, contra 48% do setor privado.

Não  não há como dizer por que isso ocorre, afirmou Scaff. A hipótese é que, ao procurar o hospital do SUS para o tratamento, muitas vezes novos exames são solicitados. “E quem dispõe de algum recurso consegue fazer os exames de forma particular e, aí, inicia o tratamento, como cirurgia ou quimioterapia, mais rapidamente, mais oportunamente.”

Para Scaff, o processo de acesso ao tratamento não é oportuno e, como consequência provável, a sobrevida das pacientes de origem SUS deverá ser menor. “Quando a origem é via plano de saúde, ou particular, o diagnóstico acaba sendo mais rápido. É a iniquidade que perdura.”

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Estádios

O estádio, ou estágio, do câncer é uma classificação do grau de comprometimento da doença na paciente. Estádios menores, como 0 ou 1, indicam doença inicial localizada, enquanto os maiores, como 3 e 4, indicam doença avançada e metastática. Metástese é quando o câncer se espalha para outros órgãos do corpo.

De acordo com o estudo, as pacientes do SUS chegam ao tratamento em estádios mais avançados do que as pacientes do setor privado. “Essa diferença é tamanha que somente 19% das pacientes SUS chegam ao tratamento em estádios iniciais 0 ou 1, contra 31% das pacientes não SUS”, informou Scaff.

O ideal é que a maioria dos casos chegue em estágios precoces (0 e 1) porque, dessa forma, o tratamento é mais efetivo, o prognóstico é muito melhor e a sobrevida, muito maior, com melhores resultados, afirmou Rejane Reis.

“O que fica claro é que o tempo entre a suspeita diagnóstica e o início do tratamento é crucial: tem relação com o agravamento da doença e, consequentemente, com o tratamento necessário. Quanto maior o tempo, mais agressivo será o tratamento; câncer é uma doença tempo-dependente”, complementou Scaff.

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Escolaridade

Em termos de escolaridade, Alfredo Scaff apontou uma diferença significativa. Entre as mulheres encaminhadas pelo SUS, 51% não têm ensino fundamental completo, contra 29% das pacientes que chegam para tratamento de forma particular. “Essas diferenças evidenciam a iniquidade ao acesso oportuno ao tratamento do câncer de mama. As pacientes encaminhadas para tratamento nos hospitais do SUS, a partir de serviços privados de saúde, apresentam maior escolaridade, iniciam mais rapidamente o tratamento e em estádios mais precoces, em comparação às pacientes diagnosticadas e encaminhadas pelo SUS”.

Scaff disse que a correção dessas disparidades passa pela organização da Rede SUS para diagnóstico precoce. Para ele, é fundamental também a implementação de um sistema de navegação que acelere o atendimento para essas mulheres com diagnóstico de câncer. Tal sistema acompanharia a paciente desde o diagnóstico, ajudando a acelerar o atendimento, considerando o estadiamento da doença, impedindo atrasos, burocracias e a falta de orientação.

O diretor executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Maltoni, destacou que mulheres com menos acesso aos estudos estão entre as que mais vêm da Rede SUS. “É o retrato de uma saúde desigual, com acesso diferenciado, que reforça a necessidade do investimento social maciço em educação e saúde e ações atreladas nessas duas áreas.”

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Fonte: Agência Brasil

Publicado em 15/12/2021 – 16:39 Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Conselho lança site com orientações sobre cuidado com a visão

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) lançou um site voltado à população brasileira defendendo a importância de procurar profissionais qualificados em caso da necessidade de ajuda ou suspeitas associados à visão.

O site https://www.defesadaoftalmologia.com.br/ traz alertas sobre informações falsas ou distorcidas que circulam na internet, em redes sociais ou em sites e destaca a necessidade de buscar orientações sobre o tema com profissionais formados e fontes seguras.

A página ressalta que o cuidado dos olhos só pode ser feito por médicos oftalmologistas, profissionais formados em medicina e que se especializaram nessa área.

As informações ponderam que óticas muitas vezes oferecem procedimentos popularmente conhecidos como “exames de vista”, mas isso em geral ocorre de forma vinculada à compra de óculos no estabelecimento.

Este tipo de “venda casada”, ressalta o conselho, é ilegal e deve ser denunciada. O site institucional do CBO. As óticas também não podem vender lentes de grau sem prescrição de um médico.

Quando pessoas e estabelecimentos comerciais assumem condutas que só podem ser feitas por lei por um médico se dá uma prática denominada “exercício ilegal da medicina”, um crime previsto no Código Penal.

Isso vale também, informa o site, para o caso dos optometristas. Estes profissionais possuem formação superior, mas não são médicos e não podem assumir a condição ou atuar como um sob pena de exercício ilegal da profissão.

Optometristas podem detectar distúrbios de visão ou doenças oculares e receitar óculos e lentes, mas não pode tratar e operar doenças relacionadas aos olhos. Eles atuam como apoio aos médicos oftalmologistas, no atendimento primário.

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FONTE: Agência Brasil

Especialista dá dicas de como dormir melhor no verão

Com a chegada do verão as noites começam a ficar mais quentes e a dificuldade para dormir passa a ser comum. Conforme um estudo da Universidade de Seul, na Coreia do Sul, publicado em maio de 2021 na revista oficial da Sociedade de Pesquisa do Sono, nos Estados Unidos, o aumento do consumo de remédios indutores do sono está associado à elevação da temperatura, fato que mostra que a ciência já comprovou a dificuldade para dormir nesta época do ano.

De acordo com o Instituto do Sono, quatro anos atrás, outro estudo havia apontado a ligação entre a insuficiência de sono e as noites do verão norte-americano. Em 2016, pesquisadores holandeses revelaram que os distúrbios de sono cresceram 11% à medida que os termômetros subiram 1°C em áreas externas. Este porcentual chegou a 24% nos ambientes internos.

Um estudo holandês verificou que 1°C na temperatura ambiente foi associado ao aumento de 11% nos distúrbios do sono, mostrando que quando se está em ambiente com temperatura elevada há maior dificuldade para chegar à temperatura sinérgica que combina com o início do sono.

Segundo a médica e pesquisadora do Instituto do Sono, Sandra Doria, o sono é um dos ritmos que respeitam o período de 24 horas para ocorrer novamente. Concomitante com esse ritmo existe o da temperatura corporal e a combinação entre esses dois, faz o sono ocorrer mais ou menos facilmente. “Para que o sono ocorra de forma adequada precisamos ter a temperatura corporal diminuindo no início do sono. No calor quando há aumento da temperatura externa do corpo há a dificuldade maior em equilibrar a temperatura interna para que seja ideal para o sono”.

Ela explicou ainda que o ciclo vigília-sono está vinculado ao sistema de regulação de temperatura corporal, que é influenciado pela temperatura externa. Para o sono começar, o organismo precisa dissipar o calor. “No verão, o corpo tem de fazer um esforço redobrado para realizar esta tarefa. Assim é mais difícil adormecer. Além disso, o tempo de sono profundo e o tempo total de sono podem ficar mais reduzidos”, explicou.

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Além disso, no Brasil, o período se soma à quebra da rotina devido às confraternizações, festas, férias e viagens. Como o sono requer regularidade, se há uma mudança de rotina, é preciso se adaptar aos novos horários para não haver dificuldade de conciliar o sono. “Pior que a alteração de rotina, é dormir e acordar cada dia em um horário diferente, o que prejudica a qualidade de sono”, disse Sandra.

Com a falta de regularidade no horário de dormir e descansar, parte da população utiliza recursos para ficar desperta durante o dia, como café, chás e energéticos. À noite, o excesso de consumo desses produtos pode levar à insônia e então muitos ingerem bebidas alcoólicas para reverter o processo.

“Embora facilite o ato de adormecer, o álcool proporciona uma qualidade de sono ruim. A pessoa acorda cansada e, para melhorar o rendimento, toma uma bebida estimulante, entrando assim num círculo vicioso perigoso”, afirmou a especialista.

Dicas para dormir bem no verão

Segundo a médica, uma boa ducha antes de dormir pode ajudar a reduzir a temperatura do corpo, fazendo com que o indivíduo sinta menos calor antes de pegar no sono. É indicado ainda que se mantenha as janelas abertas para facilitar a ventilação e usar o ar-condicionado ou ventilador para diminuir o calor no ambiente. Além disso é imprescindível manter-se hidratado no verão e beber água fria antes de se deitar para aumentar a sensação de frescor.

Os pernilongos também podem se transformar em fragmentadores do sono por causa do ruído que fazem. Para evitar isso, o indicado é colocar telas nas janelas ou usar mosquiteiros para evitar a entrada desses insetos no quarto.

Sandra também não indica os exercícios físicos durante o período da noite, embora exista a tentação de aproveitar as noites quentes para a prática de esportes, corrida e atividades físicas poucas horas antes de ir para cama. Segundo ela, o ideal é fazer algo relaxante como meditar, ler ou ouvir música.

“É importante ainda evitar a exposição à luz azul que é a que existe no led, preferindo as luzes amareladas, alaranjadas e avermelhadas que são feixes que inibem menos a produção de melatonina. As luzes azuis são aquelas emitidas pelo celular, tablets, televisores, computadores”, disse.

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Fonte: Agência Brasil

Não telefone para a sua mãe: faça uma ligação por vídeo


Conversas de vídeo com a família podem ajudar a reduzir o risco de depressão em adultos mais velhos

Claro, você envia textos para seus pais, responde aos e-mails deles e talvez até mesmo seja “amigo” deles no Facebook ou Instagram para que eles possam ver a sua vida em fotos.

Mas com freqüência você comunica com eles por Skype, WhatApp ou Facetime?

Enquanto todos os tipos de interação social podem ajudar pessoas mais velhas a permanecerem conectadas a familiares e amigos, um novo estudo de pesquisadores da
Oregon Health & Science University e da University of California Davis descobriu que participar de bate-papos de vídeo reduz a probabilidade pela metade de desenvolver síntomas depressivos, comparado com outras formas de comunicação.

Os investigadores compararam os dados por meio de questionários realizados em 2012 com dados de acompanhamento de 2 anos.

Em 2014, com mais de 1400 participantes do
Health and Retirement Study (HRS), a pesquisa de acompanhamento incluiu dados sobre sintomas depressivos.

Eles descobriram que, mais que outras tecnologias de comunicação, como e-mail, redes sociais e mensagens instantâneas, os chats de vídeo têm o potencial de prevenir ou retardar os sintomas da depressão.

Na verdade, a pesquisa descobriu que as outras tecnologias como e-mail e mensagens de textos não têm qualquer influência no risco de depressão.

As mulheres e homens que utilizam esses meios (texto) tiveram o mesmo índice de depressão do que as pessoas que não usam nenhuma das tecnologias de comunicação.

As publicações mostram que mais e mais idosos usam a internet.

E até casas de repouso e outras residências para o dia-a-dia estão começando a oferecer acesso à internet para os residentes.

Os estudos mais recentes sobre os chats de vídeo com com a família duram mais do que conversas por telefone.

E, embora não sejam cientificamente comprovados, sugerem que conversas cara a cara (mesmo que por vídeo) podem ajudar a reduzir os sintomas de agitação e explosões verbais em paciêntes com demência.

O que é melhor do que um bate-papo por vídeo?

Interação face a face regular e real, é claro.

Mas em um mundo onde isso não é possível para tantas pessoas, o vídeo de bate-papo parece ajudar a superar melhor a tristeza do idoso do que qualquer outra tecnologia disponível.

Referências

Teo AR, Markwardt S, Hinton L. Using Skype to Beat the Blues: Longitudinal Data from a National Representative Sample. The American Journal of Geriatric Psychiatry. Published online 29 Oct 2018.

Van der Ploeg ES, Epingstall B, O’Connor DW. Internet Video Chat (Skype) Family Conversations as a treatment of Agitation in Nursing Home Residents with Dementia. International Psychogeriatrics. April 2016; 28(4):697-698.

Esse post foi escrito originalmente por Susan McQuillan MS., 2018, todos os direitos reservados.

O texto foi postado no site Psychology Today, em dezembro de 2018.

O conteúdo foi traduzido e adaptado pelo Blog 50+ SAÚDE com objetivo de clareza.