Como os curativos AQUACEL protegem a pele danificada

Desenvolvido para proteger a ruptura da pele, a família de curativos AQUACEL Foam Pro, atuam diretamente nos danos causados por microclima, fricção e forças de cisalhamento, cuidando, protegendo e defendendo a pele potencialmente danificada.

Microclima, fricção e cisalhamento

Microclima, é a junção de umidade com temperatura, o aumento desses fatores colaboram para a pele ficar mais vulnerável à lesões. Quando ocorre a diminuição da umidade a pele torna-se excessivamente seca proporcionando mais danos. O Microclima também influencia no surgimento das lesões por pressão superficiais.

Ações isoladas causadas por excesso de Fricção possibilitam maiores danos à epiderme e a derme, a lesão resultante asemelhasse a uma queimadura leve com maior frequência em pacientes agitados. O quadro torna-se mais grave quando a fricção é associada ao cisalhamento.

O Cisalhamento é a combinação de gravidade e fricção. Quando o paciente encontra-se na cama com a cabeceira elevada a gravidade empurra o corpo para baixo e a pele adere-se ao leito da cama, mesmo o esqueleto empurrando o corpo para baixo, como mostra a figura abaixo. Isso faz com que os vasos sanguíneos sejam esticados dificultando ou interrompendo o fluxo sanguíneo e causando danos por isquemia.

Lesão ou úlcera por Pressão

São áreas de necrose em que as partes moles são comprimidas entre as proeminências ósseas e superfícies duras externas. Elas são causadas por pressão não aliviada em combinação com fricção, forças de cisalhamento e umidade. Lesão por pressão é uma terminologia recomendada pelo National Pressure Injury Advisory Panel (NPIUAP) em vez de úlcera por pressão para descrever essas lesões crônicas porque graus mais baixos de danos cutâneos devidos à pressão podem não estar associados à ulceração da pele.

Fatores de risco mais comuns

  • Em pessoas com mais de 65 anos de idade quando ocorre a  redução do tecido adiposo subcutâneo e a diminuição do fluxo sanguíneo capilar;
  • Perda ou diminuição da mobilidade causadas por longo período de internação ou repouso no leito;
  • Lesão medular, sedação, ou fraqueza bem como a diminuição da movimentação espontânea e/ou deficiência cognitiva;
  • Exposição a irritantes cutâneos ocasionados por incontinência urinária e/ou incontinência fecal;
  • Dificuldade na cicatrização de feridas por desnutrição, diabetes ou perda de sensibilidade;

Tratamentos

  • Redução da pressão;
  • Tratamento direto das lesões;
  • Tratamento da dor;
  • Controle da infecção;
  • Avaliação das necessidades nutricionais;
  • Terapia concomitante ou cirurgia;
  • Aplicação do AQUACEL Foam Pro

Como funcionam os curativos AQUACEL Foam Pro

A camada superior protetora possui uma película lisa, respirável e impermeável,  que atua minimizando o cisalhamento e a fricção entre a roupa de cama e o curativo. Contudo a facilidade de higienização e a limpeza reduzem a quantidade de troca do curativo. Em suma possui uma espuma macia proporcionando maior conforto entre a camada de ligação e a camada com Hydrofiber®, tecnologia multicamadas siliconadas que ajudam a promover um microclima ideal, absorvendo e bloqueando o excesso de umidade da pele. A camada adesiva dos curativos AQUACEL Foam Pro também possui silicone e as perfurações permitem aplicação e remoção de maneira ágil e fácil, e ainda não deixam que o adesivo grude em si mesmo.

 

Benefícios dos curativos AQUACEL Foam Pro

  • Projetado para ajudar a reduzir os efeitos das forças de cisalhamento e fricção;
  • Proporciona uma barreira bacteriana e viral que protege de contaminantes externos;
  • É à prova d’água e é possível tomar banho de chuveiro com o curativo;
  • Promove um microclima saudável da pele, absorvendo e bloqueando o excesso de umidade;
  • Camada de silicone adesiva perfurada proporciona uma aderência segura e favorável à pele;
  • Permite que o curativo seja reposicionado após a avaliação da pele.

Mais informações e especificações

A família de curativos AQUACEL® Foam Pro, desenvolvido pela Convatec, está disponível em 2 tamanhos, 24×21,5 cm e 20×16,9, em embalagens unitárias ou caixas com 5 unidades.

Onde encontrar os curativos AQUACEL Foam Pro

Conclusão

Em suma os curativos AQUACEL Foam Pro são a melhor solução para todos os casos de fricção com vermelhidão, inflamação e, às vezes, bolhas, e também para deformações da pele e tecidos, oclusão de vasos sanguíneos e dano induzido por isquemia.

Fontes:

Site Convatec, fabricante do AQUACEL® Foam pro
Grupo de Estudos e Pesquisa em Segurança do Paciente, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
Manual MSD
When used as part of a protocol of care.*As demonstrated in-vitro.
In-vitro Performance Characteristics of AQUACEL® Foam pro WHR14536MS129,2015. Data on file. Convatec.
Walker M.Hobot JA, Newman GR, Bowler PG. Scanning electron microscopic examination of bacterial immobilisation in a carboxymethlcellulose (AQUACEL®) and alginate dressings. Biomaterials. 2013:24(5):883-890.
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Membrana amniótica pode ser utilizada para recuperação de tecidos e acelerar cicatrização

https://blog.50maissaude.com.br/wp-content/uploads/2022/05/USO-DE-MEMBRANA-DE-PLASCENTA-EM-QUEIMADOS_PROFo_ANDRE-PAGGIARIO_Ao-Vivo.mp3?_=1

Tecnologia envolvendo a membrana amniótica, uma camada da placenta, foi liberada no Brasil no final de 2021 e é eficiente no tratamento de queimaduras e feridas. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª edição,  André Paggiaro, diretor do Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, examina a aplicação da técnica e os seus resultados.

Ele indica que “a membrana amniótica já é utilizada internacionalmente há bastante tempo, ela foi liberada para uso no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina no final do ano passado. No banco de tecidos do HC (Hospital das Clínicas da USP), a gente já vinha usando e até hoje vem utilizando como um projeto de pesquisa. Apesar de estar liberada pelo Conselho Federal de Medicina, ela ainda não é completamente regulamentada pelo Sistema Nacional de Transplante”.

A membrana amniótica é a camada mais interna da placenta. “É uma camada bem fininha, que produz o líquido amniótico, esse líquido tem muitos fatores de crescimento que estimulam a cicatrização, melhoram a cicatrização e fazem com que as cicatrizes praticamente desapareçam. Essa membrana é muito rica nesses fatores, por isso se descobriu que, quando ela for utilizada para tratamento de feridas ou de queimaduras, pode estimular com que essa cicatrização aconteça mais rapidamente”, comenta Paggiaro.

Para que a membrana amniótica seja utilizada em pesquisas e tratamentos, é necessária a autorização. Antes do parto, a doadora é selecionada e passa por uma bateria de exames que buscam identificar a presença de doenças infectocontagiosas. O médico aponta: “Depois de assegurado que a paciente não tem essas doenças e que não vai trazer risco para o receptor, uma enfermeira realiza toda essa triagem, conversa com a mãe e solicita autorização para ver se ela concorda ou não em doar a sua membrana amniótica.”

O processo de retirada da placenta é chamado de dequitação e acontece logo após o parto. Ela é removida e, a partir de um processo manual, a membrana amniótica é extraída pelos médicos. Após o procedimento, a membrana é levada para o banco de tecidos para ser preparada.

Aplicação da tecnologia

De acordo com Paggiaro, a membrana amniótica é especialmente interessante para queimaduras de segundo grau que tenham a destruição de toda a epiderme e de parte da derme: “Essa membrana vai estimular a cicatrização dessa ferida e estimular que as próprias células do indivíduo se multipliquem, se reproduzam e tenham a formação de uma nova pele. Ela também pode ser utilizada para aqueles pacientes que têm feridas crônicas, uma ferida crônica provocada pelo diabete, provocada por úlceras venosas ou de outras causas.”

Muitas vezes as feridas ficam estagnadas e não cicatrizam. “A membrana amniótica vai funcionar como um choque quando você aplica no leito. Ela vai liberar uma série de fatores inflamatórios e esses fatores inflamatórios vão agir na ferida, reduzir a inflamação local e os fatores de crescimento vão chamar novas células que vão estimular o processo de cicatrização. Ela vai servir principalmente para queimaduras de segundo grau e feridas crônicas”, ressalta Paggiaro.

Os resultados da técnica mostraram-se surpreendentes. Paggiaro relata: “A gente aplicou, por exemplo, em uma paciente na semana passada, com uma queimadura de segundo grau em face, e em cinco, seis dias, ela já tinha a ferida completamente restaurada, coisa que demoraria dez dias para ter. Então, estamos bem animados com essa nova tecnologia e esperamos que em breve consigamos disponibilizá-la de forma mais abrangente para todo o País.”

FONTE: Jornal da USP