Hoje você vai conhecer um pouco mais sobre o neuroma de Morton. Essa doença é uma condição dolorosa que afeta a região plantar dos pés como a sensação de uma pedra no sapato ou de uma dobra na meia.
É muito frequente em mulheres, principalmente pelo uso de salto alto ou sapatos apertados. O bico fino dos calçados é o principal vilão dessa história por pressionar a ponta do pé, afetando o nervo entre o terceiro e quarto dedo do pé.
O professor do Departamento de Ortopedia da Faculdade de Medicina da USP e chefe do Serviço de Cirurgia de Tornozelo e Pé da USP, Alexandre Leme Godoy dos Santos, explica que os nervos são atingidos, causando dores agudas na planta ou nos dedos do pé.
Thomas Morton
Descoberto em 1876 por Thomas Morton, o neuroma é um nódulo benigno que afeta o nervo existente entre os dedos, por isso o nome de neuroma de Morton. A dor causa um formigamento no local, câimbra, queimação, além de dormência na planta ou nos dedos do pé.
Tratamento do Neuroma de Morton
O tratamento vai desde uma simples troca de calçado até o uso de medicação. O neuroma de Morton normalmente não requer cirurgia, apenas quando a inflamação já está em estado avançado, e nesses casos a recuperação ocorre em seis semanas. Godoy alerta que, se após o tratamento ou a cirurgia a pessoa continuar repetindo os mesmos atos, como o uso de sapatos inadequados, a doença pode voltar. Ele diz ainda que a obesidade também contribui para o agravamento do quadro. O neuroma de Morton é uma condição que atinge mais as mulheres, mas homens também podem ser acometidos pela doença.
Campanha inédita da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) busca a conscientização da população contra o bullying com o tema Delete Essa Ideia. Bullying é uma palavra de origem inglesa que designa atos de agressão e intimidação repetitivos e intencionais contra pessoas que não são aceitas por determinado grupo. A iniciativa visa esclarecer, alertar e combater o bullying e o cyberbullying (bullying pela internet) e, assim, diminuir o índice de casos.
De acordo com o presidente da ABP, Antonio Geraldo da Silva, muito associado ao período escolar de crianças e adolescentes, o bullying pode se estender por outras fases da vida. “O ambiente escolar é um local em que os indivíduos estabelecem relações de superioridade em termos de poder e competência sobre os seus pares e, a partir deste momento, acontecem as relações de assédio”, disse o médico em entrevista à Agência Brasil.
Nos últimos anos, o bullying tornou-se um grave problema de saúde pública. Crianças e jovens sofrem diariamente agressões psicológicas e físicas, que resultam em sérias consequências para a saúde física e mental.
Segundo Silva, os transtornos provocados pelo bullying nas crianças e jovens dependem muito de como as agressões serão internalizadas e como serão trabalhadas no âmbito escolar e familiar. “Algumas crianças e adolescentes, dependendo do nível de resiliência e adaptabilidade, vão precisar de suporte psiquiátrico e, por vezes, até jurídico. Podem ser desenvolvidos quadros depressivos e ansiosos, entre outros, incluindo o abuso de álcool e outras substâncias.”
O psiquiatra ressaltou que, nos casos de bullying, as pessoas não devem se preocupar apenas com a saúde mental das vítimas, que, mais à frente, podem se tornar agressoras. Muitas vezes, os indivíduos que estão praticando bullying podem estar submetidos a situações em que tais atitudes podem ser a válvula de escape. “Depressão, baixa autoestima e tentativas de suicídio são algumas das consequências geradas por essas atitudes”, afirmou Silva.
Silva alertou que vivenciar tais situações gera impacto negativo na vida das pessoas atacadas e que tanto os agressores quanto as vítimas de bullying podem desenvolver sérios problemas de saúde, como ansiedade e depressão. “Por isso, é fundamental combater essa prática que cresce cada vez mais. A partir deste ano, a campanha contra o bullying será um dos nossos pilares.”
Agravamento do bullying
O diretor da ABP e especialista em infância e adolescência, Kleber Oliveira, lembrou que, antigamente, existiam brincadeiras entre crianças que, teoricamente, não tinham a mesma repercussão que hoje. “A principal diferença que vemos é a intensidade e a dimensão que a tecnologia proporciona. Agora as atitudes são gravadas, divulgadas, e a gente não tem mais controle do que vai ser acrescentado àquela brincadeira, o que gera muita insegurança nas crianças e adolescentes”, afirmou.
Ainda neste mês, a Associação Brasileira de Psiquiatria vai lançar nas redes sociais várias ações de conscientização sobre o tema. O objetivo é oferecer diferentes perspectivas sobre as formas de combater esse tipo de atitude e conseguir diminuir o número de casos.
Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicado no ano passado, mostra que cerca de 23% dos estudantes afirmaram ter sofrido bullying por parte de colegas. A pesquisa revelou também que um em cada dez adolescentes, do total de 188 mil entrevistados, já se sentiu ameaçado, ofendido e humilhado em redes sociais ou aplicativos, sendo vítima do cyberbullying.
Quanto à saúde mental, 50,6% dos estudantes disseram se sentir muito preocupados com as coisas mais comuns do dia a dia. De acordo com o estudo, um em cada cinco estudantes afirmou que a vida não valia a pena ser vivida.
“A demência é uma doença mental caracterizada por prejuízo cognitivo que pode incluir alterações de memória, desorientação em relação ao tempo e ao espaço, raciocínio, concentração, aprendizado, realização de tarefas complexas, julgamento, linguagem e habilidades visuais-espaciais. Essas alterações podem ser acompanhadas por mudanças no comportamento ou na personalidade. Entre as várias causas conhecidas, a Doença de Alzheimer é a mais frequente”.
Sua família contratou um auxiliar de saúde em casa para ajudar nos cuidados pessoais.
Ele fica agitado toda vez que ela tenta dar-lhe um banho.
Considere sua perspectiva.
Por causa de sua perda de memória , ele não se lembra de que ela esteve lá toda semana no último ano.
Ele só acha que há uma mulher estranha que ele nunca conheceu que está pedindo para ele tirar a roupa.
2. Devemos estar calmos, relaxados e reconfortantes
Aqueles com demência, muitas vezes, absorvem o nosso humor, percebendo inconscientemente a nossa linguagem corporal e tom de voz.
Assim, podemos inadvertidamente criar agitação se ficarmos irritados quando uma pergunta for feita pela 34ª vez ou ficarmos chateados quando o açucareiro cair acidentalmente no chão.
3. A distração pode ser uma ferramenta útil
A maioria de nós aprendeu que nãoajuda a tentar raciocinar ou argumentar quando um indivíduo com demência diz às oito horas da noite que eles precisam sair de casa para “ir para casa”.
O que normalmente funciona, é os distrair com uma atividade que eles gostam como:
Olhar para álbuns de fotos, ouvir música, assistir a um filme favorito, fazer um lanche ou simplesmente dar um passeio.
4. É importante estar ocupado
Ninguém realmente deseja ficar ocioso.
O que pode ser difícil é encontrar uma atividade que o indivíduo possa fazer e gostar.
Aqui simplesmente encorajamos você a pensar fora da caixa.
Por exemplo, um colecionador de moedas pode não ser mais capaz de detectar as variedades raras e moedas especiais que ele já fez, mas ele pode passar duas horas felizmente arrumando um pote de moedas em centavos, centavos e moedas.
O que você pode fazer no dia seguinte?
Misture-os de volta e deixe-o fazer de novo.
Da mesma forma, se sua mãe gosta de dobrar a roupa, deixe-a dobrá-la. Ela já terminou? Agite e deixe-a dobrar novamente.
5. Envolva familiares e amigos
A demência acaba se tornando um esporte de equipe.
Muitos cônjuges sentem que devem ser capazes de cuidar de sua esposa ou marido sozinhos, mas cuidar de pessoas com demência é mais do que qualquer pessoa pode fazer sozinha.
6. Viva no momento
Aqueles com perda significativa de memória podem não ser capazes de discutir ou apreciar políticas, eventos atuais, esportes ou até mesmo o clima.
Mas muitos ainda podem desfrutar de coisas que estão diretamente na frente deles.
Tente passear por uma galeria em um museu, uma exposição em um zoológico ou um caminho em um jardim.
7. Aceite que algumas coisas não podem ser consertadas
Há muitas mudanças e perdas na demência que devem ser aceitas.
Além de perder a capacidade de trabalhar, dirigir ou dedicar-se a hobbies, há também a perda do relacionamento – pelo menos como costumava ser – entre marido e mulher, pai e filho.
A demência está sempre mudando e, portanto, a aceitação deve se tornar uma atividade recorrente.
8. Busque alegria
Procure atividades apropriadas que tragam alegria para as pessoas que você ama.
Dê um passeio em um parque.
Visite com a família e amigos.
Jogar um jogo.
Ou, talvez, apenas dê as mãos.
Pois sem alegria, a vida – com ou sem demência – dificilmente valeria a pena.
Esse post foi escrito originalmente porAndrew E. Budson, MD, 2018, todos os direitos reservados.