Conversas de vídeo com a família podem ajudar a reduzir o risco de depressão em adultos mais velhos
Claro, você envia textos para seus pais, responde aos e-mails deles e talvez até mesmo seja “amigo” deles no Facebook ou Instagram para que eles possam ver a sua vida em fotos.
Mas com freqüência você comunica com eles por Skype, WhatApp ou Facetime?
Enquanto todos os tipos de interação social podem ajudar pessoas mais velhas a permanecerem conectadas a familiares e amigos, um novo estudo de pesquisadores da Oregon Health & Science University e da University of California Davis descobriu que participar de bate-papos de vídeo reduz a probabilidade pela metade de desenvolver síntomas depressivos, comparado com outras formas de comunicação.
Os investigadores compararam os dados por meio de questionários realizados em 2012 com dados de acompanhamento de 2 anos.
Em 2014, com mais de 1400 participantes do Health and Retirement Study (HRS), a pesquisa de acompanhamento incluiu dados sobre sintomas depressivos.
Eles descobriram que, mais que outras tecnologias de comunicação, como e-mail, redes sociais e mensagens instantâneas, os chats de vídeo têm o potencial de prevenir ou retardar os sintomas da depressão.
Na verdade, a pesquisa descobriu que as outras tecnologias como e-mail e mensagens de textos não têm qualquer influência no risco de depressão.
As mulheres e homens que utilizam esses meios (texto) tiveram o mesmo índice de depressão do que as pessoas que não usam nenhuma das tecnologias de comunicação.
As publicações mostram que mais e mais idosos usam a internet.
E até casas de repouso e outras residências para o dia-a-dia estão começando a oferecer acesso à internet para os residentes.
Os estudos mais recentes sobre os chats de vídeo com com a família duram mais do que conversas por telefone.
E, embora não sejam cientificamente comprovados, sugerem que conversas cara a cara (mesmo que por vídeo) podem ajudar a reduzir os sintomas de agitação e explosões verbais em paciêntes com demência.
O que é melhor do que um bate-papo por vídeo?
Interação face a face regular e real, é claro.
Mas em um mundo onde isso não é possível para tantas pessoas, o vídeo de bate-papo parece ajudar a superar melhor a tristeza do idoso do que qualquer outra tecnologia disponível.
Que a população está envelhecendo e que o tempo, esperamos, passa para todo mundo, você já sabe.
Mas quais são e serão os desafios que vamos enfrentar para envelhecermos bem como sociedade, em família e pessoalmente?
O que fazer e como olhar para um futuro que todos vamos viver (e cada vez mais anos)?
É para isso que a InterAção – Projeto e Consultoria organizou a II Jornada Interdisciplinar em Envelhecimento no último dia 30 de março, em São Paulo.
Com o tema “Longevidade: Novos Olhares?” o evento trouxe uma gama diversa e capacitada de especialistas em envelhecimento, cidadania e cuidados para que possamos discutir e aprender como viver mais e melhor.
Confira alguns dos destaques da II Jornada Interdisciplinar em Envelhecimento:
Ele falou sobre as diferenças de expectativa de vida durante as décadas no Brasil, tanto regionalmente como nacionalmente, e em outros países.
Disse ainda que até 2040 – ou seja, daqui a 20 anos -, de 13% da população, a porcentagem de idosos projeta um aumento para 23% da população no Brasil.
Dr. Marcelo destacou também as projeções para as idades médias e proporções populacionais até 2100, garantindo que a expectativa de vida no Brasil atingirá 88 anos até lá.
E encerrou falando dos hábitos que fazem das Blue Zones, ou Zonas Azuis – regiões do mundo onde há maior concentração de centenários vivos -, e como podemos adaptar às nossas rotinas para vivermos mais e com melhor qualidade de vida.
Conversa de Sofá – Longevidade: novos olhares?
Um bate papo animado e divertido com três convidados e intermediado por Lilian Lang, jornalista da Revista Aptare.
Os convidados foram a Profª Marli Feitosa – presidente do grande conselho municipal do idoso, a senhora Vera Caovilla – membro fundadora da ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer) e o Dr. Helio Nogueira – Urologista e ex-reitor da UNIFESP.
Em uma roda de amigos, os três debateram como o idoso é ou não respeitado na sociedade pelos parentes, amigos, médicos e políticos.
Dr. Helio destacou: “Os médicos também têm que lembrar que do outro lado existe um ser humano”, arrancando aplausos da platéia.
A autocrítica também não ficou de lado: “Nós temos que aprender a mexer com as novas tecnologias, nos celulares, mandar coraçõezinhos para as nossas amigas no WhatsApp”, disse Marli.
Além disso, o preconceito e a falta de paciência entre as pessoas mais velhas também foi lembrado.
O debate ainda falou de políticas públicas como forma de evitar o isolamento e criar atividades para idosos, especialmente os já aposentados.
Estereótipos: até quando?
Já a Profª Dra. Valmari C Aranha – docente do Centro Universitário São Camilo e especialista em gerontologia – trouxe uma grande reflexão sobre os problemas que os estereótipos trazem ao envelhecer.
Começou analisando o que sustenta um clichê direcionado aos idosos:
Medos, doenças, fragilidade, perda, mudanças físicas e sociais;
Solidão e carência
Negação
Fragilidade
Descuido e Negligência
Rigidez e Não adaptação
Também falou sobre a diferença entre o Ageism – processo de estereotipagem e discriminação sistemáticos contra as pessoas devido à sua idade (Butler, 1969) – e o Velhicismo – conjunto de atitudes negativas, socialmente estereotipadas, que trazem prejuízo:
O Ageism é, portanto, algo contra o envelhecimento do corpo, quase um inimigo (“não se combate o que é natural”). Já o Velhicismo é quando os idosos têm comportamentos que prejudicam os outros, não sendo necessário (furar fila, ser mal educado etc).
Antigamente o idoso era visto como sábio, experiente, professor, guardião das tradições, da história de da cultura do seu povo.
A professora Valmari destaca que um dos motivos pelos quais o estereótipo ainda existe é porque não temos conhecimento complexo, flexível e crítico do envelhecimento.
Para finalizar, a professora aconselha para a nova geração de velhos:
Se sentir confortável no mundo e se faz ouvir
Reinventando a forma de viver e perceber a velhice
Saber que é um processo individual e com múltiplas oportunidades
Resiliência
Autocuidado
Um envelhecimento ativo e atuante (além das aparências)
E ainda dá exemplos: Xuxa (56 anos) e Paul McCartney (76 anos).
Outros destaques da II Jornada
A Dra. Cláudia M. Beré, promotora de justiça, deu a palestra “O Futuro da Políticas Públicas” e deu alguns bons exemplos dos desafios na esfera pública para idosos. Ela contou casos, a burocracia que os projetos de lei enfrentam para se tornarem realidade e deu dicas sobre direitos dos idosos.
No Painel “Longevidade bem-sucedida”, a nutricionista e coordenadora do InterAção apresentou as palestras:
Qual a influência da atividade física – apresentada por Neide Alessandra S. P. Nascimento, profissional de Educação Física da Gerência de Estudos e Programas Sociais (GEPROS) do SESC de São Paulo
Como a Nutrição pode contribuir – da Dra. Myrian Najas, nutricionista da UNIFESP e especialista em gerontologia.
Também foi destaque a palestra “Longevidade e as Promessas de vida eterna”, da geriatra da UNIFESP, Dra. Maisa Kairalla, falando sobre os possíveis avanços na medicina e até quando o ser humano pode viver.
Além disso, o Painel: “Novas Perspectivas para o Futuro”, coordenada pela Dra. Monica Rodrigues Perracini (fisioterapeuta e especialista em gerontologia) e com as especialistas Jullyanne Marques (gerontóloga), falando sobre qualidade de vida, e a Dra. Naira Lemos (assistente social da UNIFESP – SBGG) dando mais dicas sobre o cuidado com os idosos.
A atividade física tem benefícios duradouros para o corpo e para a mente
A conversa em torno dos cuidados de saúde torna-se clara e evidente a cada dia, à medida que os especialistas analisam as suas previsões para as grandes tendências do próximo ano.
Um dos principais tópicos: Será este o ano em que finalmente veremos um medicamento de sucesso para a doença de Alzheimer?
Mas, em vez de jogar um jogo de adivinhação, por que não olhamos para o que sabemos que realmente impede a demência, como o Alzheimer – melhorando o seu estilo de vida?
Corpo Saudável, Mente Saudável
O Governo Federal Estadunidense publicou pela primeira vez as Diretrizes de Atividade Física para Americanos em 2008.
Usando orientações científicas, essas diretrizes fornecem uma visão geral de quanto exercício físico os americanos (e brasileiros) devem realizar a cada semana.
Ou seja, pelo menos dois dias de atividade de fortalecimento muscular combinada com pelo menos 150 minutos de exercício de intensidade moderada ou 75 minutos de exercício de intensidade vigorosa.
Essas diretrizes abordam indivíduos saudáveis e aqueles com risco aumentado de doença crônica, enfatizando como o exercício pode prevenir os efeitos de certas doenças crônicas, como Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial e inclusive, as chamadas demências, como a Doença de Alzheimer.
Uma edição atualizada das Diretrizes de Atividade Física foi lançada no final de 2018. A principal atualização foi uma seção dedicada à relação entre atividade física e saúde do cérebro.
Esta seção explica os benefícios da atividade física para cognição, sono, depressão, ansiedade e qualidade de vida geral.
O reconhecimento do governo sobre a saúde do cérebro finalmente divulga seu papel integral na saúde geral e destaca como o exercício físico beneficia não apenas seu corpo, mas também sua mente.
Como o exercício melhora a saúde do cérebro
Há muitas maneiras pelas quais o exercício físico melhora a saúde cognitiva.
O exercício aeróbico (também conhecido como cardio) aumenta a frequência cardíaca e aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro. Sua frequência cardíaca aumentada é acompanhada por respiração mais forte e rápida, dependendo da intensidade do seu treino.
À medida que sua respiração aumentada bombeia mais oxigênio para a corrente sanguínea, mais oxigênio é liberado para o cérebro.
Isso leva à neurogênese – ou à produção de neurônios – em certas partes do cérebro que controlam a memória e o pensamento.
A neurogênese aumenta o volume cerebral, e acredita-se que essa reserva cognitiva ajude a amortecer os efeitos da demência.
Outro fator que media a ligação entre a cognição e o exercício são as neurotrofinas, proteínas que auxiliam a sobrevivência e a função dos neurônios.
Observou-se que o exercício promove a produção de neurotrofinas, levando a uma maior plasticidade cerebral e, portanto, melhor memória e aprendizado.
Além delas, o exercício também resulta em um aumento de neurotransmissores no cérebro, especificamente serotonina e norepinefrina, que aumentam o processamento da informação e o humor.
Efeitos duradouros do exercício na cognição
Em 2017, o Lancet lançou sua comissão de pesquisa sobre prevenção, intervenção e cuidados de demência que demonstrou que 35% dos fatores de risco para o desenvolvimento de demência podem ser atribuídos a traços de estilo de vida modificáveis.
Um componente significativo: exercício físico.
Em um estudo longitudinal realizado pelo Dr. Zhu, da Universidade de Minnesota, testes foram administrados a um grupo de participantes para determinar seus níveis de aptidão física e cognitiva.
Estas pessoas foram acompanhadas e reavaliadas após 25 anos:
Aqueles que eram os mais ativos em 1985 tiveram também o melhor desempenho em testes físicos e cognitivos décadas mais tarde.
Além disso, o exercício dá esperança a pessoas com uma mutação genética rara que as programa para o início precoce da doença de Alzheimer.
Embora o exercício não possa neutralizar completamente sua predisposição genética, as pessoas que se exercitaram por pelo menos 150 minutos por semana tiveram melhores resultados cognitivos em comparação com aqueles que não o fizeram.
Tanto o tipo de treino como o método de manter-se em forma são importantes para ter ou não benefícios cognitivos.
Não basta apenas contar calorias para ficar magro, você ainda precisa se exercitar.
Na verdade, há um termo (em inglês) na medicina para pessoas que não são saudáveis em geral, mas conseguem ficar magras: TOFI (Thin Outside Fat Inside).
Traduzindo para o português: Magro por Fora, Gordo por Dentro.
Em vez de exibirem gordura externamente e parecerem acima do peso, esses indivíduos carregam peso visceralmente, em torno de seus órgãos internos.
Isso é prejudicial para a saúde geral – incluindo a saúde do cérebro.
Entre três grupos de pessoas – indivíduos que perderam peso por meio da alimentação restritiva, pessoas que perderam peso através de exercícios e um grupo que usou uma combinação dos dois – apenas os grupos que fizeram exercícios como parte de seu regime de perda de peso notaram uma melhora na cognição.
É mais importante concentrar-se no tipo de exercício que você realiza se seu objetivo é maximizar sua saúde cognitiva.
Uma rotina de múltiplos componentes focada em equilíbrio, flexibilidade e condicionamento aeróbico é melhor do que focar apenas em um tipo de exercício.
Por exemplo, o tai chi foi anunciado como uma forma de uma rotina de exercícios abrangente que aumenta significativamente a cognição.
Uma meta-análise da pesquisa sobre tai chi e cognição descobriu que o exercício exibiu um efeito maior sobre a função cognitiva do que outros tipos de exercício.
No entanto, qualquer exercício é melhor para o cérebro do que nenhum.
Então, escolha o seu exercício!
Vá andando, correndo, nadando, caminhando ou andando de bicicleta.
Aproveite o ar fresco. Entre em contato com a natureza. E colha os muitos benefícios para a saúde do exercício físico e mental.
Esse post foi escrito originalmente por Mylea Charvat, Ph.D., psicóloga clínica, neurocientista translacional e CEO e fundadora da empresa de avaliação cognitiva digital Savonix, na Califórnia, nos Estados Unidos.
O texto foi e postado no site Psychology Today, em janeiro de 2019.
O conteúdo foi traduzido e adaptado pelo Blog 50+ SAÚDE com objetivo de clareza.
À primeira vista, Ana Cristina Passarella Brêtas parece uma pessoa extremamente simpática e doce.
Quando fomos entrevistá-la no lançamento do livro Velhices e Outras Coisas, da editora Scortecci, e primeiro trabalho de ficção, já sabíamos que ela era referência em diversas áreas.
Afinal, ela é graduada em enfermagem, sociologia, mestre em educação, doutora em enfermagem, professora e agora, claro, escritora de ficção.
Eita!
Mas nenhum dos adjetivos que demos aqui, alcança a doçura da pessoa que Ana Cristina é.
No lançamento com outros autores, ocorrido em dezembro passado no Espaço Scortecci, em São Paulo, a maior fila, de longe, era dela.
Ela abraçava com carinho a todos os que foram comprar seu livro, distribuía sorrisos, tirava fotos, dava autógrafos. Todos pareciam amigos e no olhar de todos dava pra sentir a admiração pela autora.
Já no auge dos seus 57 anos e com vasta experiência em gerontologia e em cuidar de idosos, parece natural que o assunto do seu primeiro livro fosse o envelhecimento.
E é mesmo!
O Velhices e Outras Coisas, “velhices, assim mesmo no plural” – como ela faz questão de destacar -, é um compilado de 15 contos ficcionais, mas sempre baseadas na realidade e na experiência.
Ou seja, a arte imita a vida. E vice versa.
Ana Cristina começou como escritora de ficção depois do 50 anos. Uma inspiração!
E o seu primeiro livro… Ah, o seu primeiro livro de contos! Que delícia de ler!
Mesmo em poucas páginas (são 72), em cada conto você sente a dor, a alegria e, principalmente, a vida de cada personagem principal.
E foi para falar do lançamento do livro – e de velhices, assim mesmo, no plural – que Ana Cristina foi solícita (e doce, como sempre) em nos conceder essa entrevista exclusiva.
Como começou a sua carreira literária?
Eu venho da vida acadêmica. Trabalhei 28 anos na universidade. Então textos acadêmicos, para mim, já faziam parte da minha vida profissional. Agora, ficção eu comecei em 2015.
Participei de cursos livres e oficinas de criação literária; cursei especialização em Formação de Escritores no Instituto Vera Cruz. Tenho lido bastante. Pedi licença para entrar na área da Literatura me preparando para aprender a escrever.
E você tinha quantos anos quando resolveu virar escritora de ficção?
Isso foi em 2015. Hoje tenho 57 anos, então eu tinha por volta de 54 anos. Realmente já tinha 50+ mesmo (risos).
E como foi o processo de criação dos seus contos?
A ideia principal é desdramatizar a questão da velhice. A velhice faz parte da vida e eu acho que ficar velho deve ser um objetivo de vida, uma meta. Quem não fica velho é porque morreu antes.
Então esse livro são velhos que me inspiram no dia a dia. Histórias que às vezes eu escuto no metrô e eu ficciono em cima. De gente que eu escuto na rua, de gente que eu escutei profissionalmente…
Tudo acabou virando ficção.
Como é ter mais de 50 anos pra você?
(pensando) Olha… Eu estou falando como mulher, de classe média, que habita um determinado local no mundo, com liberdade e condição para fazer coisas que me dão prazer.
Enfim… Foram 30 anos de trabalho nas áreas da Educação e da Saúde bem vividos e agora estou aproveitando para aprender uma nova profissão.
E qual é a diferença entre ser um idoso de classe média, como você falou, e um idoso pobre, por exemplo?
Não só o idoso, né? A desigualdade social no Brasil é horrorosa. Quando a gente pensa na desigualdade de saúde, na desigualdade de habitação, na desigualdade de transporte… Isso bate na desigualdade da vida. E pode ser que você não consiga envelhecer bem. Por isso que o livro está no plural: “velhices”. Porque dependendo do local que você está no mundo, é o impacto que você vai ter da velhice.
Um dos contos, “As sombras da cidade”, é uma pessoa em situação de rua. E sem dramatizar a rua, a ideia não é essa. A ideia é mostrar que a pobreza está aí. E que a gente é responsável. Ou na literatura, ou nos textos acadêmicos. E não mascarar isso.
Como socióloga e enfermeira que trabalhou muito tempo também com idosos: Como você vê as políticas públicas para os idosos hoje? Onde começar a melhorar?
Eu começaria trabalhando com a questão da equidade social mesmo. Mas no atual cenário, eu não saberia nem dizer por onde começar. Tem muita coisa a se fazer.
Acessibilidade nas vias, por exemplo, é uma das urgências. Da mesma forma que a saúde é urgente, que a moradia é urgente. Que a velhice LGBT+ é urgente. Que a velhice em situação de rua é urgente…
As nossas urgências estão aí. Às vezes é a gente que não quer enxergar.
A solidão é um dos problemas pessoais dos idosos hoje?
Por isso que é velhices no plural. Eu não seria taxativa. De alguns idosos sim, de outros não.
O que é Envelhecimento Ativo pra você?
Envelhecer é um ajuntamento da vida. Eu me sinto no processo de envelhecimento ativo.
Num processo como o de começar a escrever ficção depois do 50 anos?
Sim, sim! Com certeza! A idade não é barreira. E também não é desculpa. E nem é privilégio.
Então fala um pouco do Velhices e Outras Coisas pra gente.
Esse livro tem 15 contos. Em cada um deles os personagens são idosos ou idosas, protagonistas ou não.
Ele fala sobre o cotidiano, fala basicamente da gente. De pessoas que envelhecem, de pessoas jovens que convivem com pessoas da minha faixa etária e com gente mais velha do que eu.
Mas nem todos os personagens são bonzinhos. Por quê?
Não é porque você é velho que você fica legal. Você é a somatória daquilo que você é na vida.
Quando eu trago o velho assediador ou o alcoolista, por exemplo, eu trago nesse contexto. São pessoas, com suas dores, vícios, problemas e felicidades.
Serviço
Livro: Velhices e Outras Coisas
Autora: Ana Cristina Passarella Brêtas
Editora: Scortecci
ISBN: 9788536657677
Número de Páginas: 72
Sinopse: VELHICES E OUTRAS COISAS não é um livro sobre velhice, versa sobre gentes que envelhecem na cidade, muitas vezes sem perceber que isso lhes acontece. Em todos os contos, velhos e/ou velhas em sua humanidade, sem as máscaras da representação social ou da sub-representação, desfilam uma velhice plural e construída. O corpo na experiência da existência tem destaque na obra; a escrita torna visível corpos em envelhecimento e posiciona-os em cena. A cada texto, uma nova voz e um novo argumento se apresentam, as histórias oscilam entre a realidade e a memória, entre a verdade e a mentira. Os personagens criados coexistem no imaginário coletivo. Pode ser que o leitor se reconheça, contudo, a autora adverte: o real foi recortado, reinventado, habita o mundo da ficção.
Ex-diretora do Centro Internacional de Longevidade e consultora da OMS diz o que é envelhecimento e o que o Brasil precisa fazer em relação às políticas públicas
A canadense Louise Plouffe tem um currículo gigante na área de envelhecimento e já trabalhou no Brasil .
Entre os destaques do seu currículo, ela comandou o Centro Internacional de Longevidade (ILC) e prestou consultoria à Organização Mundial da Saúde (OMS).
Aliás, ela se aposentou, mas hoje é uma das mentes por trás do programa Cidades Amigas do Idoso em Ottawa, capital de seu país natal.
Isso mostra exatamente como ela pensa (e age) sobre o envelhecimento.
Confira um trecho da entrevista ao Estadão aos repórteres do programa Especial Focas, Nicholas Shores e Teo Cury:
Sobre a cidade de Ottawa e o trabalho com idosos:
Por exemplo, o município está reformando calçadas, melhorando a acessibilidade dos prédios municipais, criando parques ‘amigos do idoso’, melhorando o transporte público para pessoas com incapacidades e oferecendo exercícios nos centros comunitários de saúde para a prevenção de quedas.
Como o Brasil pode fazer políticas públicas com foco em idosos, mesmo na crise:
Em primeiro lugar, é importante manter os serviços básicos, como os centros de saúde primária, que atendem bem a população idosa
Também programas públicos de vacinação e de medicamentos para doenças crônicas.
Retirar esses serviços poderia ter impactos fiscais negativos no longo prazo, além de aumentar o sofrimento de muitas pessoas.
Além disso, desenvolver um sistema de cuidados de longa permanência, incluindo cuidados domésticos e de centros-dia.
Esse sistema é necessário para prevenir problemas de saúde agudos que elevam os custos para o sistema público.
Os próximos desafios no Brasil:
No Brasil, um dos principais objetivos é promover o desenvolvimento das cidades amigas dos idosos – o que resultaria em cidades amigáveis para todos – e aumentar a consciência do público sobre os desafios do envelhecimento.
O Brasil já tem um Estatuto do Idoso, o que proporciona noções para basear as políticas em relação aos direitos deles.
A Reforma da Previdência no Brasil e no Mundo:
Essas mudanças são normais e necessárias. Mas é preciso criar condições de trabalho favoráveis e adaptadas aos trabalhadores mais velhos, para que eles possam contribuir com suas melhores habilidades.
Também é preciso analisar os impactos negativos dessa medida, como foi feito no Canadá.
As vagas reservadas aos idosos foram sancionadas pela Lei Federal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, desse modo também conhecida como Estatuto do Idoso.
Posteriormente, a credencial foi regulamentada pelo CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) em sua Resolução 303, de 18 de dezembro de 2008.
O Estatuto do Idoso prevê, portanto, em seu artigo 41, que “É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao idoso.”
Como tirar o cartão do idoso?
É importante destacar que o cartão do idoso vale em todo o Brasil, mas é emitido e certificado pela Prefeitura de cada cidade.
Desse modo, basta procurar a unidade de atendimento do Detran do seu município com os seguintes documentos:
Em princípio, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), ou RG, caso não tenha CNH: original e cópia simples;
Comprovante de endereço no nome do idoso: original e cópia simples;
Formulário de requisição do cartão do idoso: apenas original.
Algumas cidades ainda podem pedir foto ou número do NIS do solicitante ou documento do carro. Confirme com a Prefeitura da sua cidade.
A emissão do cartão de estacionamento é cobrada, mas os preços podem variar de município para município.
A saber: se você mora em alguma capital de Estado, verifique os detalhes de como solicitar o documentoo (basta clicar no nome da sua cidade para mais informações):
Para auxiliar na localização das vagas, é obrigatório que o espaço público (ruas, avenidas, praças, parques) ou privado (shopping centers, supermercados, lojas de departamento, igrejas etc) utilize placas regulamentadas conforme os exemplos abaixo:
É obrigatório também que o local demarque no chão as vagas especiais, sejam vagas a 45º, a 60º ou a 90º, e normalmente elas são pintadas de azul com o intuito de facilitar a identificação.
Porém, apesar de ser uma Lei Federal, ela possui fiscalização municipal.
Por isso algumas pequenas alterações podem acontecer de acordo com a agência reguladora de cada cidade.
Como utilizar a credencial?
Vale lembrar que ela é pessoal e intransferível, ou seja, o documento só pode ser utilizado pelo titular.
Não importa se ele é o dono do automóvel ou se está ou não dirigindo.
Aliás, para utilizar o cartão, basta deixar a credencial no painel do carro virada para cima (como na foto no início do post). Desse modo, a fiscalização pode vê-la sem dificuldades.
Não é permitido emprestar o documento, isto é, utilizar o de outra pessoa com ou sem consentimento.
Também não é permitido usar uma cópia, já que somente o documento original tem validade.
Em caso de perda ou roubo, é necessário fazer um boletim de ocorrência já que se trata de um documento oficial. Importante deixar sempre claro que o cartão de idoso foi roubado para que seja cancelado.
Uma vez que esteja com a ocorrência em mãos, você pode solicitar um novo com a Prefeitura ou Detran da sua cidade.
No entanto, é importante lembrar que o cartão de estacionamento para idosos não necessariamente isenta de pagamento de zona azul.
Nesse caso, é possível verificar com o órgão responsável da sua cidade se há isenção dessa cobrança para idosos.
Multa
Certamente o descumprimento de um ou alguns dos itens acima pode acarretar em multa, seja em local público ou privado.
A saber: mesmo em shoppings centers ou supermercados, é necessária a utilização do cartão. De fato, as multas nestes locais estão sendo aplicadas desde setembro de 2017.
Assim, a multa para quem desrespeitar a vaga de idosos é gravíssima, custa R$ 293,47. O motorista ainda leva, portanto, sete pontos na carteira.
Entretanto já há um projeto inspirado na Lei Seca para aumentar a penalização para R$ 1.467,00. Além de agravante em caso de reincidência.
Para motoristas que não estão no perfil preferencial – composto por idosos e deficientes – é fundamental respeitar o direito, não parando em vagas exclusivas.
Isso evitará não apenas que os idosos e cadeirantes tenham seu direito garantido, mas também multas e pontos na carteira.
Portanto, se você tem mais de 60 anos, entre em contato com o departamento responsável da sua cidade e peça o seu.
E se você não se encaixa nos termos da lei, lembre-se:
Não use as vagas exclusivas nem mesmo por cinco minutinhos! 😉
Estudos mostram que pessoas que não praticam atividade física tem chance maior de desenvolver doenças como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus (DM), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Acidente Vascular Cerebral e alguns tipos de Câncer.
Por isso, mexa-se!
Portanto, comece a caminhar, andar de bicicleta, fazer musculação, exercícios aeróbicos, subir e descer escadas ou nadar…
Você pode participar de algum grupo que faz exercícios em um parque ou em um condomínio, por exemplo.
Geralmente, estes grupos são orientados por um profissional de Educação Física, o que, certamente vai te ajudar a fazer os exercícios corretamente.
Estas diferentes opções podem te ajudar a abandonar o sedentarismo e incluir a atividade física no seu dia-a-dia.
A boa notícia é que toda movimentação ajuda, e você pode escolher a que é mais adequada à sua rotina de vida.
2. Acrescentar frutas, verduras e legumes na sua alimentação diária
Já aprendemos que aumentar a ingestão de frutas, verduras e legumes está entre as principais recomendações para adotar hábitos de vida saudáveis. Na teoria, tudo ok. O difícil é praticar.
Muitas pessoas têm dificuldades em incorporar estes alimentos em suas refeições, algumas vezes porque não gosta, ou porque não está acostumado.
Mas é importante lembrar que estes alimentos contém vitaminas e minerais que vão contribuir para sua saúde.
Uma dica é adquirir os produtos da época, ou seja, no período de safra, quando a colheita é bem maior.
Estes alimentos estão em seu melhor estado nutricional, por ter vitaminas e minerais em maiores proporções, portanto, melhor resultado para sua saúde.
Além disso, os produtos da época são mais baratos e contribuem também para a sua saúde financeira!
Procure fazer receitas fáceis e rápidas com os legumes e verduras e introduza gradativamente estes alimentos nas suas refeições.
Algumas frutas, como a maçã ou a banana, podem ser incluídas como o lanche entre as refeições.
Lembre-se sempre, que optar por alimentos saudáveis, também auxilia na prevenção de doenças crônicas como Diabetes e Hipertensão.
Você sabia que a maior parte do peso de uma pessoa corresponde à água? No nosso corpo, ela fica distribuída em dois grandes compartimentos: o intracelular, ou seja, dentro das células, e o extracelular.
A água que fica no interior das células, corresponde a cerca de 40% do total do peso de um adulto, enquanto a água do líquido que fica entre as células, líquido extracelular, representa 20% do peso.
Portanto, com esta participação predominante no nosso corpo, fica fácil entender porque precisamos de água diariamente.
Quando falta água em nosso organismo, uma das principais consequências para nossa saúde é a desidratação. Mas, como perdemos água?
Nosso corpo perde água diariamente por meio da transpiração, da urina e das fezes, e também em algumas formas que não percebemos, como durante a respiração.
Por isso, precisamos repor a água diariamente.
Portanto, para manter a saúde, é importante que você beba líquidos com frequência. Os especialistas recomendam que os adultos bebam cerca de 2 litros de líquidos por dia.
Inclua na sua rotina a ingestão de água e se quiser variar, pode algumas vezes substituir por chá, como o chá de camomila ou erva-doce.
A água também pode ser aromatizada: para isso, você pode utilizar folhas de hortelã, ou rodelas de laranja, limão ou morangos.
O suco de frutas também pode ser incluído nesta ingestão diária de líquidos. É saboroso e nutritivo.
Percebeu como estas dicas são possíveis de ser praticadas?
Portanto, 1, 2, 3 e programe-se:
Mais atividade física, mais frutas, verduras e legumes no cardápio e mais água diariamente.
No dia 30 de abril de 2019, Akihito – sua majestade o imperador japonês – vai abdicar do trono em favor de seu filho, Naruhito.
E provavelmente vai usar de sua aposentadoria para continuar o que faz desde 1989:
Continuar publicando artigos científicos.
Na prática, o imperador tem um papel ilustrativo. Desde a constituição japonesa de 1947, pós segunda guerra, os monarcas são, portanto, apenas cerimoniais.
Por isso Akihito, que aliás sempre é chamado de sua majestade o imperador, deve dar seguimento ao seu hobby: pesquisar e publicar artigos científicos sobre gobis.
Os gobis são um tipo de peixe, encontrado em águas salobras em regiões do Pacífico.
Mas não apenas isso!
Em 2009, por exemplo, ele publicou um artigo na revista Nature – uma das revistas mais conceituadas do mundo científico -, intitulado “Linnaeus e a Taxonomia no Japão”.
Neste artigo ele fala sobre a importância de Linnaeus, um botânico sueco, considerado o pai da taxinomia moderna do país asiático.
A taxinomia é uma disciplina biológica que define os grupos de organismos biológicos com base em características comuns.
Gobis (da família Gobiidae)
Em 2016, no entanto, ele publicou como primeiro autor um estudo sobre os seu assunto favorito: os Gobis.
Mais especificamente os Pterogobius elapoides e os Pterogobius zonoleucus.
Não entendemos muito bem disso – a nossa paixão é qualidade de vida e envelhecimento ativo -, ou mesmo o porquê da paixão do imperador.
Mas as fotos estão acima e abaixo, caso você seja um biólogo marinho ou entusiasta de peixes. 🙂
Akihito, o pesquisador
Os trabalhos cientifícos do imperador japonês já renderam a ele diversos prêmios e títulos de membro honorário de sociedades importantes como:
Também chamada de bolsa coletora, surgiu como forma de facilitar a vida de quem precisou passar por uma cirurgia envolvendo o intestino. E por consequência está, claro, impedido de defecar naturalmente.
Para entender melhor o funcionamento desse saco coletor, vamos explicar as situações em que a bolsa coletora de fezes é recomendada:
Seus principais tipos, além de esclarecer algumas dúvidas sobre seu uso no dia a dia, assim como conservá-la adequadamente.
Confira!
Situações em que a bolsa coletora é recomendada
Existem diversas situações que o médico coloproctologista – cirurgião especializado em tratamentos de origem cirúrgica e não cirúrgica de doenças do intestino delgado, grosso, reto e ânus – vai orientar o paciente para a necessidade de um procedimento cirúrgico e a possibilidade de utilizar a bolsa de colostomia.
O seu uso pode variar entre permanente ou temporário, dependendo da condição clínica que se encontra o paciente.
Quando há a amputação do reto, derivada de tumores malignos de baixa ou alta complexidade ou traumas extensos do reto, por exemplo. Neste caso, a bolsa para colostomia precisa ser utilizada definitivamente pelo paciente.
Já nos casos de traumas abdominais e de tumores localizados em outros segmentos do intestino, pode ser possível o uso temporário da bolsa para colostomia. E assim realizado um procedimento cirúrgico posterior para reconstrução do trânsito intestinal.
Tipos de bolsa coletora
Para oferecer praticidade e segurança, diferentes tipos de bolsa de colostomia e ileostomia estão disponíveis no mercado, se adequando ao perfil do usuário, e podem ser:
Drenável ou Fechada; Opaca ou Transparente; Uma peça ou duas peças, conforme descrito abaixo.
Drenável ou Fechada
A pessoa pode escolher entre o modelo drenável: com abertura na parte inferior da bolsa para saída das fezes.
Ou pelo modelo fechado: sem abertura na parte inferior.
A bolsa coletora drenável tem um sistema de fechamento manual. O usuário pode abrir para retirada das fezes e higienização da bolsa após a evacuação, sem retirar a bolsa do corpo.
Na bolsa coletora fechada, não há abertura na parte inferior para saída das fezes. Portanto, o usuário precisará retirar a bolsa para descartar as fezes.
Algumas pessoas utilizam esta bolsa como um bolsa de colostomia descartável. Uma vez que jogam fora a bolsa a cada episódio de evacuação.
Uma vantagem adicional na bolsa drenável e na bolsa fechada está no filtro integrado. Ele minimiza o odor e impede o surgimento de abaulamentos pela eliminação de gases intestinais.
Transparente ou Opaca
A bolsa de colostomia e ileostomia transparente, permite a visualização mais fácil do conteúdo depositado. Ou seja, auxilia no acompanhamento em tempo real do enchimento da bolsa coletora.
Já para quem prefere que o conteúdo não fique visível, a opção mais recomendada é a bolsa para colostomia e ileostomia opaca.
Uma peça ou Duas peças
Para que a bolsa coletora de fezes fique adaptada ao corpo de forma segura, é utilizada uma base adesiva de hidrocolóide.
A placa ou base adesiva é adaptada em volta do estoma e é possível selecionar a medida adequada para cada paciente.
Na bolsa de estomia de uma peça, a base adesiva ou placa adesiva está integrada a bolsa coletora. Ou seja, placa e bolsa formam uma única peça, e quando necessária a troca, o usuário precisa trocar todo o sistema.
Na bolsa de estomia de duas peças, a base adesiva e a bolsa coletora são adquiridas separadamente. Então a bolsa coletora é fixada à placa adesiva por meio de um sistema de acople mecânico.
Quando necessário a troca, a bolsa pode ser removida da base adesiva. Portanto, a troca da bolsa pode ser mais frequente do que a troca da base adesiva.
A placa ou base adesiva é adaptada em volta do estoma e é possível selecionar a medida adequada para cada paciente.
Como escolher a bolsa coletora
As diferentes opções disponíveis no mercado, permitem que a pessoa faça a escolha da bolsa coletora de colostomia e ileostomia de forma individualizada, de acordo com as suas necessidades e preferências:
Bolsa de uma peça, drenável, transparente Bolsa de uma peça, drenável, opaca Bolsa de uma peça, fechada, transparente Bolsa de uma peça, fechada, opaca
Bolsa de duas peças, drenável, transparente Bolsa de duas peças, drenável, opaca Bolsa de duas peças, fechada, transparente Bolsa de duas peças, fechada, opaca
Dicas para escolha da bolsa coletora
A escolha da bolsa coletora depende das condições cirúrgicas individuais e das preferências do paciente.
Como exemplo, no pós-operatório imediato e durante a internação hospitalar, recomenda-se o uso da bolsa drenável e transparente.
A característica transparente da bolsa coletora permite aos cirurgiões e enfermeiros realizar avaliação imediata das condições do estoma.
Além de avaliação do volume, frequência e característica das fezes eliminadas.
A função drenável facilita o manuseio pela equipe de enfermagem – para avaliação e retirada das fezes eliminadas no pós-operatório.
Após um período de adaptação no domicílio, posterior à alta hospitalar, algumas pessoas preferem o uso da bolsa coletora opaca, que proporciona maior discrição.
É sempre recomendado a avaliação de um enfermeiroestomaterapeuta, especialista nesta área, que pode elucidar as dúvidas sobre os cuidados necessários com o estoma.
Além disso, o profissional avalia a pele peri-estoma, orienta cuidados com a bolsa coletora de colostomia e ileostomia, e também de recomenda os modelos que melhor se adaptam a cada caso.
O que tem de mais confortável em almofadas, seja para simplesmente relaxar, seja para ajudar na sua saúde ou pós-operatório
Todos nós realmente gostamos, e necessitamos, parar de vez em quando. Assistir um filme com a família, nos atualizarmos com as notícias do dia, ler um bom livro…
E para isso precisamos de um lugar aconchegante, algo para relaxarmos e desde que não precisemos ficar preocupados com as costas ou uma cadeira muito dura, certo?
Por isso trazemos aqui as melhores almofadas para você fazer o que mais gosta de uma maneira acolhedora.
1. Almofada Sapo – Copespuma
Essa é uma das nossas favoritas! Nela você tem um apoio completo para os braços, as costas e a lombar e ainda ajuda a evitar o refluxo. Basta encostar na parede, no sofá ou na cama, e dessa forma aproveitar seu filme, seu livro ou sua TV.
Ela é feita de fibra siliconizada com flocos de látex e tem toque de pluma de ganso que garantem a maciez e conforto.
Seus furos mantém uma temperatura agradável igualmente, sem esquentar o corpo.
Pode ser utilizada também para o período de amamentação, para que deixe a mamãe e o bebê acolhidos e confortáveis.
No momento disponível na cor cinza claro.
Medidas:
Altura: 59cm
Largura nos braços: 77cm.
Espessura: 32cm
2. Almofada Triangular – Copespuma
Com fibra de silicone e látex flocado, ela mantém a temperatura do corpo por isso fica sempre fresca graças a seus furos especiais. Mas ainda mantém pernas e costas confortavelmente, dando um apoio especial.
Ótima para encostar na parede da cama para ver TV, ler, usar o notebook ou o tablet.
O enchimento tem 65% de espuma de látex e 35% de poliéster e a capa removível de 100% poliéster, por isso proporciona comodidade para a região da lombar até os ombros.
Disponível na cor cinza claro.
Medidas:
Altura: 52cm
Largura: 26cm
Comprimento: 26cm
3. Almofada ComfortGel – Ortho Pauher
Essa por certo é ideal para cadeirantes e idosos ou aqueles que buscam mais conforto nas atividades cotidianas.
Essa almofada tipo colméia é fabricada com gel de alta densidade, ultra resistência e é formada por colunas vazadas, para que alívie a pressão traga mais conforto para quem passa muito tempo sentado.
Garante a circulação de ar e a drenagem de suor do corpo, dando sensação de bem-estar e mantendo a temperatura sempre fresca.
Não absorve líquido ou umidade e por isso pode ser lavada com água e sabão.
Medidas:
Altura: 3cm
Largura: 40cm
Espessura: 40cm
4. Almofada Lombar Azul ou Almofada Lombar Marrom – Copespuma
Perfeita para quem precisa aprender a deixar a lombar reta enquanto está sentado.
Seja no sofá, na cadeira de escritório, no carro, no avião ou mesmo na mesa de jantar. Isto é, se você sente dores nas costas, não pode deixar de ter.
Com a tecnologia Theva, está disponível em duas cores e com um design exclusivo, desenvolvida na Dinamarca.
Com toda a certeza garante um ponto de apoio ideal para a sua coluna.
Ela é fabricada com 100% com espuma viscoelástica da NASA – ou espuma de memória -, e dessa forma alivia a pressão lombar. A capa é de poliéster.
Tem um tecido inteligente para assim facilitar a passagem do ar e se ajusta a diferentes tipos de assentos.
Dessa forma, se tornou uma campeã de vendas na 50+ SAÚDE (veja o vídeo mais abaixo).
Medidas:
Altura: 12cm
Largura: 33cm
Comprimento: 35cm
5. Almofada Assento Comfort Gel Theva – Copespuma
Uma almofada para quem quer ficar mais confortável sentado no carro, no escritório ou em qualquer lugar
A melhor e mais confortável almofada da Theva com a finalidade de você usar no seu carro, na cadeira do escritório, no sofá duro, na cadeira de rodas ou certamente em qualquer outro lugar.
Combinada com a Almofada Lombar da Copespuma, que falamos no tópico 4, a comodidade é inegavelmente completa.
Porque é fabricada com micropartículas de gel e a confortável espuma de memória, assim também ela proporciona alívio na pressão.
Medidas:
Altura: 9,5cm
Largura: 41cm
Comprimento: 41cm
Aqui mais detalhes sobre esse produto que faz sucesso entre os clientes 50+ SAÚDE:
https://youtu.be/u3KK3RJjCnA
As almofadas Comfort Gel e Lombar formam o conjunto perfeito
6. Almofada Redonda Preta Theva Balls – Copespuma
Conforto e ergonomia para pós-operatório, pós-parto, hemorroidas ou cadeirantes
Composta por base de micropérolas de poliestireno.
Essa almofada oferece conforto e ergonomia sobretudo para pessoas em pós-operatório, pós-parto, com hemorroidas ou em cadeira de rodas.
Alivia o desconforto ao sentar e previne o aparecimento de Lesões por Pressão (conhecidas anteriormente por Úlceras por Pressão e ou Escaras).
Tecido com 92% de poliéster e 6% de elastano. Tem maciez e flexibilidade inigualáveis!
Indicado para usuários de até 110kg.
Medidas:
Diâmetro Externo: 40cm
Diâmetro Interno: 9cm
7. Almofadas BioFlorence
Indicações: Convalescença de pós-operatório Hemorroidas
As almofadas da BioFlorence são específicas para a saúde e bem-estar.
Com alta tecnologia e know-how, a marca pensa até na cor dos seus produtos: todos eles são lilás porque, na cromoterapia, a cor tem ação bactericida e cauterizadora.
Essa Almofada Caixa de Ovo Quadrada com Orifício aí de cima, por exemplo, tem enchimento à água e é indicada para convalescença de pós-operatório e hemorróidas. Além disso existe também no modelo de enchimento à ar.
Assim como essa Almofada Redonda com Orifício, que também é inflável e tem a mesma indicação. Fica de acordo com a sua preferência.
Já essa é a Forração Ortopédica de Assento Caixa de Ovo Quadrada em Gel, ajuda na convalescença de pós-operatório.
Ao mesmo tempo auxilia na postura corporal e é ideal para usuário de cadeiras de rodas ou quem passa muito tempo sentado.
Também possui o modelo com abertura no meio, inflável, para quem possui hemorroidas.
Ou seja, não importa o qual a sua necessidade ou conceito de conforto, tudo o que você precisa é apenas escolher a melhor almofada para você.