Enfermeira, graduada pela Escola Paulista de Medicina (EPM);
Mestre em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP);
Doutora em Ciências da Saúde - Área Urologia - pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP);
Atualização em Gerontologia pela Faculdade de Medicina da USP.
marialice@50maissaude.com.br
Você sabia que metade das mulheres poderá ter, pelo menos, um episódio de Infecção Urinária em algum momento da vida?
Entre as principais causas, está a anatomia feminina: a uretra feminina é reta e mais curta que a uretra masculina, facilitando a entrada e migração de bactérias para a bexiga urinária.
Além disso, a uretra – canal que leva a urina da bexiga até o meio externo, na mulher, é exteriorizada na região da vulva, próximo à vagina e ao ânus.
A curta distância entre a uretra e o ânus, facilita que bactérias entrem pela uretra e se instalem na bexiga.
A bactéria mais comum da Infecção Urinária na Mulher é a Escherichia coli, que é um microrganismo comum no intestino, mas que, quando se instala na bexiga, produz a Infecção Urinária.
O que é Infecção Urinária?
A Infecção Urinária, também chamada de Infecção do Trato Urinário – ITU, é um quadro infeccioso que pode ocorrer nos órgãos do trato urinário, principalmente bexiga e rins.
Quando a bexiga é afetada, o que ocorre com mais frequência, a infecção urinária é chamada de Cistite, e quando os rins também são afetados, ocorre a Pielonefrite, que é um tipo de infecção urinária mais grave.
Como posso saber se estou com infecção urinária?
Existem alguns sinais e sintomas que podem alertar a mulher sobre a possibilidade de estar com uma infecção urinária.
Sinais e sintomas mais frequentes da infecção urinária:
– dor ou ardência ao urinar;
– sensação de urgência para urinar;
– aumento do número de vezes que vai ao banheiro urinar;
– urina escura;
– urina com odor forte;
– dor no “pé da barriga”;
– incontinência urinária.
Vale ressaltar que, no caso da Pielonefrite, surgem também outros sintomas como dor lombar, febre, calafrios, náuseas e vômitos.
Como são o diagnóstico e o tratamento da Infecção Urinária?
Caso ocorram algum destes sinais e sintomas, você deve procurar imediatamente um serviço de saúde para o correto diagnóstico e tratamento.
O diagnóstico médico consiste na avaliação dos sinais e sintomas, e dos exames laboratoriais como exame de urina e sangue, que podem confirmar a presença de uma infecção.
Além disso, um exame de imagem como Tomografia ou Ultrassonografia pode ser solicitado, para identificar possíveis anormalidades no Sistema Urinário.
No tratamento da Cistite, antibióticos, analgésicos e hidratação, frequentemente resolvem o quadro.
O médico vai indicar qual o antibiótico adequado para cada caso.
Quando o diagnóstico for de Pielonefrite, o tratamento é mais prolongado e pode ser necessário a internação hospitalar.
É possível prevenir a Infecção Urinária?
Sim, é possível prevenir a Infecção Urinária na mulher. Você pode começar com:
Ou seja, demorar para ir ao banheiro urinar, mesmo que esteja com a bexiga cheia.
Este hábito deve ser evitado, porque o xixi parado por muito tempo na bexiga facilita a proliferação de bactérias.
Por outro lado, urinar funciona como uma lavagem da bexiga, e auxilia na eliminação das bactérias.
3) Higiene íntima:
Lembre-se sempre que a higiene da mulher, após urinar ou evacuar, deve ser feita de frente para trás, ou seja, iniciar a limpeza na região da vulva e terminar na região do ânus, nunca o contrário.
Esta medida evita que, durante a higiene, bactérias do intestino sejam “carregadas” para a região da uretra feminina, o que poderia facilitar a infecção urinária.
Portanto, comece agora!
Beber água, não segurar a urina e fazer higiene íntima no sentido correto, são algumas medidas simples que podem ser incluídas no seu dia-a-dia.
Entenda o porquê da lei e conheça os termômetros digitais que os substituem
“Ih! Está quente…” As mãos experientes de avós e mães na testa de uma criança já acusam que a temperatura corporal aumentou, ou seja, ela está com febre.
Mas quando chegam ao consultório, a pergunta é inevitável:
Mediu a febre? E é aí que entra a importância de utilizar o termômetro, que traduz em detalhes, o que já foi detectado pelas mãos experientes.
Portanto, para a medida precisa da temperatura, é importante entender como funcionam os termômetros digitais e porque não utilizar os termômetros de mercúrio.
Para que serve o termômetro?
O termômetro é um aparelho utilizado para medir a temperatura, claro.
Existem diversos tipos de termômetros, utilizados em diferentes especialidades da indústria, nas empresas do ramo de alimentação, entre outros.
Os termômetros que medem a temperatura corporal são chamados de termômetros clínicos.
No Brasil, o Grau Celsius (ºC) é a unidade de medida utilizada para leitura da temperatura.
A faixa de leitura para a temperatura corporal varia de 35 à 42 ºC, com divisões de 0,1 ºC.
Quais são os tipos de termômetros clínicos?
O termômetro clínico é utilizado em casa ou nas instituições de saúde, como consultórios, Unidades Básicas de Saúde – UBS, hospitais e Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI.
Atualmente, os modelos indicados para medir a temperatura com segurança, são os termômetros digitais.
Os termômetros de mercúrio são também conhecidos como termômetros analógicos e foram amplamente utilizados no passado.
Porém não são mais recomendados, porque o mercúrio é considerado uma substância tóxica.
Entenda melhor:
– Termômetro Clínico Analógico
Este é um modelo de termômetro de vidro.
Dentro dele, um tubo de vidro menor, armazena uma quantidade de fluido sensível ao calor, o mercúrio.
Ele é a substância geralmente utilizada, por isso ficou também conhecido como termômetro de mercúrio.
Mas atenção!!!!
Este modelo não pode mais ser fabricado no Brasil e em mais 140 países, que assinaram a Convenção de Minamata.
A Convenção tem como principal objetivo “proteger a saúde humana e o meio ambiente dos efeitos adversos de emissões e liberações de mercúrio e seus compostos”.
Por isso, a diretoria da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou medidas para retirar do mercado, a partir de 1º de janeiro de 2019, materiais de saúde que utilizam o mercúrio em sua composição, entre estes, o termômetro de mercúrio.
Portanto, se você ainda tem um termômetro de mercúrio em casa, em caso de quebra do produto, precisa seguir as seguintes recomendações da ANVISA:
Você tem termômetro de mercúrio em casa?
Os termômetros digitais vêm substituindo os termômetros com mercúrio há alguns anos. Apenas dois produtos desse tipo ainda têm registro no Brasil.
No entanto, como é um produto sem prazo de validade, é possível que algumas pessoas ainda tenham este tipo de artigo em casa.
A quantidade de mercúrio presente em termômetros de uso caseiro não chega a ser comprometedora.
Mas em caso de acidentes é importante tomar as seguintes precauções:
Não permita que crianças brinquem com as bolinhas de mercúrio;
Utilize luvas de procedimentos e máscara descartável e recolha com cuidado os restos de vidro em toalha de papel e coloque em recipiente resistente à ruptura, para evitar ferimento e feche hermeticamente;
Localize as “bolinhas” de mercúrio e junte-as com cuidado utilizando um papel cartão ou similar. Recolha as gotas de mercúrio com uma seringa sem agulha. As gotas menores podem ser recolhidas com uma fita adesiva;
Transfira o mercúrio recolhido para o recipiente de plástico duro e resistente, feche hermeticamente e cole um rótulo indicando o que há no recipiente;
Recipientes que acondicionem mercúrio líquido ou seus resíduos contaminados devem estar armazenados com certa quantidade de água (selo hídrico) que cubra esses resíduos, para minimizar a formação de vapores de mercúrio;
Identifique o recipiente, escrevendo na parte externa “Resíduos tóxicos contendo mercúrio”;
Não use aspirador, pois isso vai acelerar a evaporação do mercúrio, assim como contaminar outros resíduos contidos no aspirador;
Coloque o recipiente em uma sacola fechada;
Entre em contato com o serviço de limpeza urbana do seu município ou órgão ambiental (Estadual ou Municipal) para saber como proceder a entrega do material recolhido.
– Termômetro Clínico Digital
Portanto, os termômetros digitais são os indicados para uso seguro tanto no ambiente doméstico como em instituições de saúde.
Os modelos mais simples determômetro clínico digital possuem um circuito eletrônico alimentado por uma pequena bateria.
O sensor de temperatura fica na extremidade mais fina do aparelho.
Esta tecnologia é protegida por um estojo plástico com formato desenhado para facilitar a sua utilização e com um visor que permite a leitura aferida da temperatura corporal.
Após o usuário apertar o botão de início da medida, um cronômetro interno é ativado e, assim, um sinal sonoro avisa que a leitura da temperatura já foi realizada.
Geralmente esse procedimento leva em torno de 3 minutos.
É importante ressaltar que estes modelos de termômetros digitais são mais utilizados para medida de temperatura axilar. Um método amplamente divulgado no Brasil.
Contudo, é necessário atentar para a maneira correta de utilização:
A ponta do termômetro deve ser colocada no centro da axila e em contato direto com a pele, porém nunca com a roupa.
O braço do adulto ou criança que necessita da medida de temperatura, deverá ficar dobrado sobre o tórax,até que o alarme sonoro dispare indicando assim que a temperatura já foi aferida.
Se a criança ou o adulto não puder auxiliar, uma pessoa deverá segurar o seu braço para manter o termômetro no lugar e permitir a medida correta da temperatura corporal.
Os termômetros digitais com tecnologia infravermelho possuem um sistema que, de acordo com a temperatura medida, altera a cor da tela.
Ela fica verde para uma temperatura normal e vermelho para uma condição de febre.
O sensor infravermelho capta a temperatura emitida pela pessoa e um sinal elétrico é levado para um chip programado para, dessa maneira, emitir o valor real da temperatura corporal na tela LCD.
O aparelho pode ser programado para leitura em Grau Celsius (ºC) ou Fahrenheit (ºF).
Convém relembrar que no Brasil, da mesma forma que na Europa, a referência para temperatura corporal é o Grau Celsius (ºC).
Uma vez que, nos Estados Unidos, a unidade de medida é em Fahrenheit (ºF).
Além disso, alguns modelos armazenam um histórico de medidas realizadas.
Seu design é mais robusto e anatômico e são alimentados principalmente por baterias de longa duração que podem ser substituídas.
Alguns possuem a funcionalidade de leitura da temperatura do ouvido ou da testa.
Porém, o mais comum e fácil de realizar é a leitura da temperatura da testa, que é instantânea.
Para utilizar, basta pressionar o botão iniciar e mirar o sensor infravermelho com uma distância aproximada de 3 cm da testa da pessoa.
Apesar do maior custo dos termômetros digitais com tecnologia infravermelho, estes têm maior durabilidade.
Além disso, oferecem a possibilidade de leitura da temperatura do ambiente e de diferentes superfícies.
Como a temperatura do leite na mamadeira do bebê, por exemplo.
Os
termômetros de testa são confiáveis?
A tecnologia do chamado termômetro digital infravermelho de testa pode trazer vantagens ao usuário.
É possível, por exemplo, medir a temperatura sem necessariamente, tocar a pele da pessoa.
Este dado é importante como naquele momento em que a criança está dormindo e os pais estão em dúvida se “a febre baixou”.
Neste exemplo, é possível aproximar o aparelho e fazer a medida, sem incomodar a criança.
Outra vantagem é que a medida é feita instantaneamente, em tempo aproximado de 1 a 2 segundos.
Embora ser um produto de tecnologia superior, é necessário que o usuário leia e siga atentamente as instruções de uso e conservação.
Recomenda-se que o aparelho seja testado algumas vezes. Justamente para que haja segurança no modo de uso, quando, realmente, for necessário medir a temperatura corporal.
É importante salientar, que este aparelho necessita de registro na ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Verifique sempre esta informação.
Como fazer a limpeza dos termômetros digitais?
Lembre-se:
A limpeza e desinfecção dos termômetros digitais é mais um tema que necessita de atenção às instruções do fabricante.
De uma maneira geral, recomenda-se o uso de gaze umedecida
em álcool isopropílico a 70%.
Nunca mergulhe o termômetro em água ou qualquer outro líquido. Posto que este procedimento pode danificar o aparelho.
Quantas vezes você já viveu uma situação como esta?
Está com seus amigos, está trabalhando ou caminhando pelas ruas da cidade, quando percebe que a vontade de urinar é realmente forte e você precisa chegar ao banheiro…
Certamente, esta sensação é natural, pois há uma comunicação entre a bexiga urinária e o cérebro.
O cérebro interpreta que a bexiga está cheia e que, portanto, precisamos esvaziá-la.
Em condições habituais, esvaziamos a bexiga entre 5 a 8 vezes em 24h. Ou seja, urinar, ou fazer xixi, é uma função orgânica essencial no nosso dia-a-dia.
Como funciona o Sistema Urinário
Vamos entender melhor como ocorre este processo.
Os órgãos do sistema urinário compreendem os rins, os ureteres, a bexiga e a uretra.
Em resumo, os rins produzem a urina, que é transportada para a bexiga pelos ductos chamados ureteres.
Os ureteres são umaespécie de tubos que ligam os rins à bexiga.
A bexiga armazena a urina e periodicamente a expele para fora do organismo pela uretra.
A uretra é um ducto que comunica a bexiga com o meio externo.
Este processo acontece nos néfrons – unidade funcional dos rins – e envolve diferentes etapas que garantem a eliminação dos produtos indesejáveis para o organismo.
A bexiga urinária é responsável pelo armazenamento e pela eliminação da urina. É um órgão oco e flexível, e suas paredes são formadas pelo músculo detrusor.
O músculo detrusor permanece relaxado durante o enchimento da bexiga.
Por outro lado, para eliminar a urina da bexiga, o músculo detrusor realiza uma contração e a urina é conduzida para fora, pela uretra.
Na parte inferior da bexiga, chamada de colo vesical e na extremidade da uretra ligada à bexiga, encontram-se os músculos que formam o esfíncter urinário, estrutura muscular que controla a saída da urina.
Durante o enchimento da bexiga o esfíncter urinário permanece contraído, o que impede a saída da urina. Durante a micção, ou seja, no ato de urinar, o esfíncter urinário relaxa, permitindo a passagem da urina.
E na prática, como funciona?
Em resumo, enquanto a bexiga armazena a urina, o músculo detrusor está relaxado e o esfíncter urinário está contraído.
Para que possamos urinar, o músculo detrusor contrai e o esfíncter urinário relaxa.
Este movimento coordenado permite a passagem da urina pela uretra e, consequente esvaziamento da bexiga.
Como controlamos o ato de urinar?
Ufa! Parecia simples, mas deu para perceber que o simples ato de urinar envolve estruturas de funcionamento complexo.
Mas afinal, como controlamos o ato de urinar e o número de vezes que vamos ao banheiro?
É importante ressaltar que os bebês não têm nenhum controle sobre quando fazem xixi e, portanto, urinam por um reflexo.
Portanto, quando a bexiga do bebê se enche até um volume específico, o músculo da bexiga contrai e o esfíncter urinário relaxa automaticamente para esvaziar a bexiga.
Ainda bem que existem as fraldas!! 😀
No entanto, na infância, o sistema nervoso amadurece.
Nesta fase, adquirimos a capacidade de reconhecer o armazenamento de urina na bexiga e a capacidade de controlar a micção.
Isso envolve interação entre o Trato Urinário Inferior (bexiga e uretra) e o Sistema Nervoso Central.
Estão envolvidos nesta interação, não apenas a bexiga e o esfíncter urinário, como também a medula espinhal e o cérebro.
Em síntese, os nervos existentes na bexiga, enviam informações ao cérebro, através da medula espinhal, sobre a necessidade de urinar.
Mas, e se não tiver um banheiro por perto?
Se não pudermos ir até o banheiro neste momento, o cérebro envia mensagens para inibir a micção, ou seja, mensagens que evitam que urinemos naquele momento.
Conforme aumenta o volume de urina armazenado na bexiga, são enviados mais sinais ao cérebro e o desejo de urinar se intensifica.
Quando chegamos ao banheiro e estamos prontos para urinar, o cérebro envia sinais simultâneos ao músculo da bexiga para que haja a contração detrusora e ao esfíncter urinário para o relaxamento esfincteriano.
Finalmente, podemos urinar e ficamos aliviados!
Portanto, nosso organismo tem a capacidade de reconhecer o desejo de urinar e de inibir o ato de urinar, caso socialmente não possamos esvaziar a bexiga naquele momento.
Por outro lado, quando já estamos em um local adequado para urinar, de preferência com assento sanitário limpinho e pronto para nos receber, nosso cérebro pode emitir o comando adequado para o esvaziamento da bexiga.
Como já registramos no início deste texto, em condições habituais, esvaziamos a bexiga entre 5 a 8 vezes em 24h.
Porém, algumas pessoas precisam urinar 10, 15 ou mais de 20 vezes ao dia!!
As pessoas que vivem esta condição, sentem vontade urgente de fazer xixi, mesmo que não estejam com a bexiga cheia, e algumas vezes, tem escapes de urina.
Para saber mais sobre estas situações, acompanhe nossos textos sobre bexiga hiperativa e incontinência urinária, que publicaremos em breve aqui no Blog 50+ SAÚDE.
Temos lido e ouvido relatos sobre a necessidade da retirada da bolsa coletora de fezes, utilizada pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, e muitas dúvidas têm surgido sobre este tema.
Para entender melhor: vamos recordar que em setembro de 2018, o então candidato à presidência do Brasil, foi submetido a uma cirurgia, consequência de um trauma abdominal. Fato amplamente divulgado pela imprensa.
Como resultado desse procedimento cirúrgico de emergência, realizado na Santa Casa de Juiz de Fora, em Minas Gerais, foi criado um estoma intestinal.
Ou seja, a exteriorização no abdômen de uma parte do intestino grosso, chamado de colostomia, e que tem a função de desvio do trânsito intestinal, para eliminação de fezes.
A bolsa de colostomia é então adaptada à pele, em volta do estoma, para armazenar as fezes eliminadas pelo intestino.
Para que serve a bolsa para colostomia?
É importante esclarecer que a bolsa de colostomia é um equipamento utilizado por pacientes submetidos à cirurgias do intestino grosso, que resultaram na criação de um estoma intestinal, que recebe o nome de colostomia.
A bolsa de colostomia é aderida à pele em volta do estoma intestinal, por meio de uma placa amigável à pele. A função da bolsa coletora é o armazenamento das fezes eliminadas pelo intestino.
Elas podem variar entre drenável ou fechada, opaca ou transparente, uma peça ou duas peças.
Para o uso, a orientação por uma enfermeira(o) especialista na área é imprescindível.
Ele (a) vai ajudar a selecionar o equipamento mais adequado para cada usuário e orientar cuidados com a pele em volta do estoma.
Além disso, vai definir a frequência de troca das bolsas coletoras, bem como evitar complicações locais.
É possível o Fechamento da Colostomia?
Nos casos em que há a possibilidade de novamente “ligar” as alças intestinais, a colostomia é considerada temporária.
E há a previsão de um novo procedimento cirúrgico chamado Reconstrução do Trânsito Intestinal ou Fechamento da Colostomia, ou Cirurgia de Reversão da Colostomia.
É este procedimento cirúrgicoque está previsto para ser realizado no presidente eleito Jair Bolsonaro, em 2019. Será realizada pela equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein.