Um dos fatores mais relevantes para o controle da asma é a regularidade no tratamento. Por isso, é importante o acompanhamento de um médico especialista. Em casos de asma alérgica, leve e/ou facilmente controlada com medicação, este acompanhamento pode ser feito por um médico não especialista, mas em casos com gravidade moderada e grave, com difícil controle de crises, é necessário a consulta e assistência de um pneumologista ou alergista.
Como a asma pode ser uma condição dinâmica, consultas regulares ajudam a avaliar a resposta do tratamento, e a manutenção ou não de medicamentos ou terapias. O acompanhamento com equipe médica também auxilia a esclarecer dúvidas, e assegurar o uso correto do medicamento, que geralmente é administrado por inalação.
Infelizmente, é comum que muitas pessoas deixem de usar a medicação, por conta própria e sem conhecimento do médico, quando sentem a melhora dos sintomas. No entanto, os sintomas melhoram exatamente por conta da medicação. Para muitas pessoas com asma, ou pais e responsáveis por crianças com asma, aceitar e acatar a importância de utilizar a medicação prescrita corretamente e nos horários determinados, pelo tempo necessário, é uma dificuldade inicial a ser vencida. Especialmente nos casos de asma moderada e grave, que demandam uso recorrente e contínuo dos medicamentos. No entanto, é um passo importante, visto que a medicação é a melhor forma de prevenir crises recorrentes, além do efeito emergencial de resgate para a falta de ar.
O tratamento, no entanto, não envolve somente a medicação, mas passa por mudanças de comportamento, ambientais e prática de exercício. É importante também manter um ambiente limpo e arejado, evitando o possível acúmulo de poeira e ácaros, bem como a superexposição a outros elementos que podem ser gatilhos para uma crise (como poluição, mofo, pelos de animais etc.). Evitar o tabagismo, incluindo a exposição passiva à fumaça de cigarro e assemelhados é de extrema relevância para a pessoa que vive com asma, o que mostra também a importância do engajamento familiar no tratamento da doença.
Outro fator relevante para a qualidade de vida e bem estar da pessoa com asma é a prática de exercícios físicos, especialmente aeróbicos, pelo estímulo à parte respiratória. Durante muito tempo, a natação foi indicada como o “principal exercício para quem tem asma”, porém, existem diversas opções, que podem ser mais indicadas, mais práticas ou mesmo mais ao gosto do indivíduo, como ciclismo, corrida ou caminhada e outros. É importante, contudo, a consulta com um médico antes de iniciar uma atividade física, e ter orientações de um profissional de fisioterapia ou educação física, para evitar riscos desnecessários.
FONTE: Blog FazBem